O diretor-presidente do frigorífico Baby Bode, João Torres Dantas, disse que o consumo tem crescido graças ao trabalho de divulgação desenvolvido quanto ao sabor e nutrientes dessas carnes. Uma das metas é eliminar o preconceito, gerado pelo mito da qualidade da carne, que seria fornecida por frigoríficos clandestinos, sem inspeção sanitária. "Antigamente, eram abatidos animais velhos, que proporcionavam uma carne dura e muitas vezes com cheiro desagradável. Além disso, não havia condições sanitárias ideais", lembrou.
Entretanto, a profissionalização, desde o produtor ao frigorífico, está garantindo maior preocupação com o manejo e abate dentro dos padrões, com preparo e apresentações adequados. "Eles, agora, são abatidos com seis a dez meses de idade, o que proporciona uma carne ideal para o consumo, macia e saborosa", informou Dantas.
José Carlos Gava Ferrão
Vitória - Espírito Santo - Engenheiro Agrônomo - Supervisor Comercial
postado em 05/12/2006
Sou pequeno criador de carneiros Santa Inês (plantel de 120 animais). Estou localizado em Porto Seguro. Assim como eu, existem vários pequenos produtores desta raça nos municípios vizinhos.
Nossa maior dificuldade é a comercialização, visto não termos um abatedouro regional que nos dê garantia da procedência do nosso produto conforme exigência do Ministério da Agricultura.
Com isso, não conseguimos colocar nosso produto, que é de qualidade, nas redes de supermercados, restaurantes ou mesmo para o consumidor pessoa física, visto que somos rotulados como fornecedores de "carne clandestina".
Saudações,
Engenheiro Agrônomo José Carlos Gava Ferrão