Com relação à caprinovinocultura, o diretor da ADAB, Cássio Peixoto, afirmou que são inegáveis os avanços e que a Defesa Agropecuária está priorizando o cadastramento dos estabelecimentos de criação e o zoneamento epidemiológico das principais enfermidades que impactam sobre a atividade. "Para isso, estamos trabalhando de forma interligada entre a defesa animal e a pesquisa", disse. Para Antonio Maia, responsável pelo Programa, o início do cadastramento, por si só, já representa um importante avanço. Mas a integração com a pesquisa tem trazido um diferencial para o trabalho, em razão da carência de informações científicas sobre a epidemiologia das enfermidades dos caprinos e ovinos, assim como pela carência de mecanismos de controle para estas enfermidades, a exemplo de técnicas de diagnóstico e vacinas. A estratégia utilizada é levar para as instituições de pesquisa que atuam no Estado as demandas relacionadas ao Programa de Sanidade dos Caprinos e Ovinos, e apoiar ou coexecutar os projetos fruto desta integração.
Assim a reunião de Andaraí foi concluída com a apresentação do Prof. Dr. Ricardo Portela do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA, sobre os resultados parciais de pesquisa conjunta com a ADAB sobre a situação epidemiológica da Linfadenite Caseosa em rebanhos caprino e ovino do Estado, enfermidade infecto-contagiosa de grande impacto econômico sobre a caprinovinocultura do Estado, e principal alvo das atenções por parte do Programa Estadual de Sanidade dos Caprinos e Ovinos.
As informações são da Assessoria de Imprensa da Adab, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: