De acordo com o consultor do Sebrae/BA Clóvis Guimarães Filho, muitos produtores da Fazenda Icó ainda trabalham de maneira rudimentar, apenas para subsistência. A previsão é de que em 2009 os produtores da região consigam aumentar a renda mensal para, pelo menos, um salário mínimo.
"Com o nosso projeto teremos produtores melhor preparados, com assistência gerencial e técnica para melhorar a qualidade dos ovinos e caprinos. Os bancos oficiais financiam os produtores para realizarem projetos de melhoria de pastagem ou para a compra de reprodutores. Com isso, estarão em condições de oferecer ao frigorífico uma carne de qualidade e que atenda ao mercado da Bahia e de outros estados", ressalta Clóvis.
O produtor de ovinos e caprinos João Barbosa Araújo está otimista com o projeto. Ele acredita que com a proposta do Frigorífico LAMM, de Juazeiro, de trabalhar os animais em áreas de confinamento, os produtores vão vender mais cedo e, com isso, economizar em ração, além de diminuir as perdas, que são grandes na época da seca.
"É a primeira vez que os produtores da região recebem uma proposta como esta. A cada dia estamos conscientizando o segmento sobre a importância de investirem em qualidade e obedecer as normas exigidas pelo frigorífico, que já tem o selo de inspeção federal. Hoje já temos mais de 10 associações aderindo ao projeto, beneficiando mais de 400 famílias.", destaca João Barbosa Araújo.
O diretor do Frigorífico LAMM, Marcos Malta, que já atua no mercado de Pernambuco, acredita que em fevereiro de 2009 terá condições de comprar dos produtores da Fazenda Icó pelo menos duas mil cabeças de ovinos e caprinos, para serem vendidos em São Paulo. "O papel do Sebrae é fundamental. O Sebrae está formalizando a proposta, através de um contrato onde o frigorífico vai fornecer uma área de confinamento coletivo, que viabilizará a oferta de animal durante o período da seca", informa Marcos Malta.
As informações são da Agência Sebrae de Notícias, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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