O deputado e ex-ministro Carlos Melles (DEM-MG), integrante da bancada ruralista e da Comissão de Agricultura da Câmara, criticou a norma que restringe a ocupação do cargo a funcionários públicos. Ele quer também que o Congresso participe da escolha dos nomes.
Reportagem do Estado revelou no domingo (11) que os oito adidos serão escolhidos no Ministério da Agricultura, treinados no Itamaraty e receberão salários na faixa de US$ 9 mil e US$ 12 mil (R$ 19,8 mil e R$ 26,4 mil). Eles ocuparão postos em Buenos Aires, Bruxelas, Genebra, Moscou, Pequim, Pretória, Tóquio e Washington.
"Temo que essa limitação acabe abrindo espaço para escolha de um perfil mais acadêmico. Esse cargo deve ser ocupado por alguém com grande conhecimento técnico e elevada experiência em negociação. Tem de ser um trader, um homem de negócios", defendeu Melles.
A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), também discorda das restrições. "Esse cargo ser privativo de servidor do Ministério da Agricultura me cheira a corporativismo", disse. Ela informou que pretende conversar com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. "Pretendo verificar se seria possível ampliar isso."
As informações são da Agência Estado, adaptadas pela equipe AgriPoint.
Evándro d. Sàmtos
Guarulhos - São Paulo - Frigoríficos
postado em 14/01/2009
Governo, governo, governo.
Será que são idiotas, se fazem de idiotas, ou têm certeza que nós somos idiotas?
Parabéns! Senadora e deputado.