Os criadores do Rio Grande do Sul já começaram a encaminhar às agências da instituição bancária as solicitações de aprovação do crédito. Os pedidos levam de 15 a 20 dias para serem analisados e, recebendo o aval do banco, o produtor pode ir em busca da matriz ou reprodutor que lhe interessa comprar (ou receber o crédito para a retenção). Após, formaliza efetivamente o contrato e o dinheiro estará em sua conta.
O Mais Ovinos no Campo possibilita que o grande produtor pague juros de 6,75% ao ano, que o médio pague 6,25% ao ano e que o pequeno produtor (Pronaf), de 1 a 4% ao ano. Para todos, a carência é de dois anos, com até cinco para amortizar. Os adimplementos são anuais, com 5% de equalização em cada parcela.
Aos criadores que solicitam o crédito para retenção de matrizes são contabilizados 10,75% de juros ao ano. São até três anos para pagar, com carência de um. Para aqueles enquadrados no Programa de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (Lei estadual Nº 13.515/10), há um rebate de 8,75% ao final, desde que preenchidos os requisitos.
"Com isso, o produtor pagará somente 2% do valor do empréstimo", ressalta Mainardi. Para os demais criadores, a equalização é de 5%. As bases do financiamento oferecido pelo projeto Mais Ovinos no Campo são de até 80% para ventres com mais de seis meses e 100% para fêmeas com menos de seis meses.
A taxa de juros oferecida pelo Banrisul tem redução pela equalização do Fundovinos - fundo criado em 1998 de apoio ao setor. Em contrapartida, os criadores devem se comprometer em comercializar os ovinos para abate apenas para estabelecimentos com inspeção oficial e seu rebanho de ventres, no segundo ano do financiamento, deve apresentar um aumento de 20%, no mínimo.
As informações são do Governo do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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