Devido a grande demanda por crédito nos dois primeiros meses (julho e agosto) da safra 2009/10, o Banco do Brasil já conversa com o governo sobre a possibilidade de aumentar o volume a ser ofertado para o setor agrícola. A previsão inicial para financiamento da atual safra pela instituição, de R$ 39,5 bilhões, levava em conta um crescimento de 30% em relação ao período anterior, mas há a expectativa de que o aumento seja de pelo menos 40% até o fim do ano.
Ocorre que em julho e agosto, o total de crédito rural fornecido representou um incremento de 143% em relação ao mesmo período do ano passado, um montante de R$ 6,44 bilhões para custeio, comercialização e investimentos da agricultura familiar e empresarial. Nos mesmos meses de 2008, a soma foi de R$ 2,659 bilhões, de acordo com o Banco do Brasil. O diretor de Agronegócios da instituição, José Carlos Vaz, preferiu não fixar números, mas garantiu que toda a demanda será atendida pelo banco. "Falamos com os três ministérios sobre o assunto e recursos não vão faltar", disse, referindo-se aos ministérios da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário. "Com certeza vamos crescer pelo menos 40% nesta safra, mas ainda está cedo para avaliar isso", considerou.
De acordo com Vaz, muitos dos clientes da instituição que atuam no setor agropecuário apresentam capacidade de tomar mais crédito. "É provável que o valor ofertado seja maior do que os R$ 39,5 bilhões", previu. O diretor acrescentou que a sinalização de que o banco continuará atuante no setor, mesmo com a grande procura, é uma estratégia para não gerar expectativas negativas no mercado. Ele evitou antecipar de onde viriam os recursos extras para atender aos agricultores, mas deu pistas de que o governo poderá auxiliar a instituição com dinheiro novo. "O Tesouro pode ajudar, mas vamos conversar sobre isso na hora certa", disse.
Distribuição de recursos
A região Sul do Brasil foi a que buscou mais financiamentos agrícolas para custeio, do setor empresarial, do Banco do Brasil (BB) no bimestre de julho e agosto. De acordo com dados do banco, a região obteve crédito de R$ 1,616 bilhão no período, um incremento de 131% em relação aos R$ 699 milhões dos mesmos meses do ano passado. Em relação aos estados, o Rio Grande do Sul, com a obtenção de recursos da ordem de R$ 769 milhões no mesmo período, foi o maior tomador de recursos para fins agrícolas. Também tiveram participação significativa o Paraná (R$ 634 milhões), São Paulo (R$ 607 milhões) e Minas Gerais (R$ 430 milhões).
Pelos números apresentados, o total repassado pelo BB à região Sul para este fim foi de R$ 3,597 bilhões em julho e agosto, um aumento de 152% na comparação com os R$ 1,429 bilhão do mesmo período de 2008. O Sudeste ficou com a segunda colocação no quesito crédito para custeio da agricultura empresarial, com a soma de R$ 1,085 bilhão em julho e agosto, um incremento de 191% ante os meses de 2008.
No caso do Centro-Oeste, a captação foi de R$ 744 milhões (159%); no do Nordeste, de R$ 104 milhões (116%), e no do Norte, de R$ 46 milhões (120%). O maior volume de financiamentos agrícolas foi destinado para a soja (35,6%). Em seguida, vieram bovinos (11,4%), arroz (9,5%), milho (9,2%), avicultura e suinocultura (6,3%) e café (5,8%).
As informações são do Jornal do Comércio/RS, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Ocorre que em julho e agosto, o total de crédito rural fornecido representou um incremento de 143% em relação ao mesmo período do ano passado, um montante de R$ 6,44 bilhões para custeio, comercialização e investimentos da agricultura familiar e empresarial. Nos mesmos meses de 2008, a soma foi de R$ 2,659 bilhões, de acordo com o Banco do Brasil. O diretor de Agronegócios da instituição, José Carlos Vaz, preferiu não fixar números, mas garantiu que toda a demanda será atendida pelo banco. "Falamos com os três ministérios sobre o assunto e recursos não vão faltar", disse, referindo-se aos ministérios da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário. "Com certeza vamos crescer pelo menos 40% nesta safra, mas ainda está cedo para avaliar isso", considerou.
De acordo com Vaz, muitos dos clientes da instituição que atuam no setor agropecuário apresentam capacidade de tomar mais crédito. "É provável que o valor ofertado seja maior do que os R$ 39,5 bilhões", previu. O diretor acrescentou que a sinalização de que o banco continuará atuante no setor, mesmo com a grande procura, é uma estratégia para não gerar expectativas negativas no mercado. Ele evitou antecipar de onde viriam os recursos extras para atender aos agricultores, mas deu pistas de que o governo poderá auxiliar a instituição com dinheiro novo. "O Tesouro pode ajudar, mas vamos conversar sobre isso na hora certa", disse.
Distribuição de recursos
A região Sul do Brasil foi a que buscou mais financiamentos agrícolas para custeio, do setor empresarial, do Banco do Brasil (BB) no bimestre de julho e agosto. De acordo com dados do banco, a região obteve crédito de R$ 1,616 bilhão no período, um incremento de 131% em relação aos R$ 699 milhões dos mesmos meses do ano passado. Em relação aos estados, o Rio Grande do Sul, com a obtenção de recursos da ordem de R$ 769 milhões no mesmo período, foi o maior tomador de recursos para fins agrícolas. Também tiveram participação significativa o Paraná (R$ 634 milhões), São Paulo (R$ 607 milhões) e Minas Gerais (R$ 430 milhões).
Pelos números apresentados, o total repassado pelo BB à região Sul para este fim foi de R$ 3,597 bilhões em julho e agosto, um aumento de 152% na comparação com os R$ 1,429 bilhão do mesmo período de 2008. O Sudeste ficou com a segunda colocação no quesito crédito para custeio da agricultura empresarial, com a soma de R$ 1,085 bilhão em julho e agosto, um incremento de 191% ante os meses de 2008.
No caso do Centro-Oeste, a captação foi de R$ 744 milhões (159%); no do Nordeste, de R$ 104 milhões (116%), e no do Norte, de R$ 46 milhões (120%). O maior volume de financiamentos agrícolas foi destinado para a soja (35,6%). Em seguida, vieram bovinos (11,4%), arroz (9,5%), milho (9,2%), avicultura e suinocultura (6,3%) e café (5,8%).
As informações são do Jornal do Comércio/RS, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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