"O mundo todo conhece o potencial da indústria de alimentos brasileira, mas ainda falta informação quanto à qualidade e sofisticação", explica Juarez Leal, coordenador de imagem e acesso a mercados da Apex. O coordenador ressalta que o país já possui grande simpatia nessas regiões, o que favorece o consumo dos produtos.
Leal revela que, no próximo dia 6, serão realizadas palestras para tirar dúvidas das empresas interessadas em participar da promoção. "Será abordada a questão sobre a certificação Halal, necessária para o mercado muçulmano". O estudo dividiu os países que pertencem ao GCC (Conselho de Cooperação do Golfo, sigla em inglês), uma união aduaneira com uma única tarifa composta pelos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Omã, Bahrein. Os demais países são formados pelo Iêmen, Egito, Jordânia, Síria, Irã, Líbano. Esses países movimentaram US$ 29,8 bilhões no ano passado. Desse total, o Brasil participou com US$ 4,7 bilhões ou 16% do montante.
O levantamento aponta grandes oportunidades nos setores de frutas, café, chás e lácteos - principalmente leite em pó e manteiga.
O analista da agência destaca o café como um produto tradicionalmente brasileiro consumido pelos árabes. Cota explica que os setores de ovinos e caprinos possuem boa perspectiva. "São muitas oportunidades para grandes negócios".
A reportagem é de Roberto Tenório para o jornal Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela equipe AgriPoint.
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