Segundo Maia, as especificidades regionais foram apresentadas aos produtores para que conheçam o perfil nacional da cadeia. O Ministério da Agricultura coordena o processo de implantação de medidas que garantam o controle da sanidade e da rastreabilidade dos animais. "Estamos no básico. É preciso profissionalizar todos os elos. Vamos desenvolver essa demanda para que o governo crie mecanismos que qualifiquem o mercado e o produto."
Olivardo Facó, do setor de melhoramento genético da Embrapa Caprinos, é um dos responsáveis pelo estudo sobre as condições do rebanho. Ele acredita que a qualificação ampliará o acesso à carne das duas espécies e ao leite de cabra. "Identificamos reprodutores e matrizes com potencial genético elevado para orientar os criadores a utilizá-los melhor", aponta.
Para Facó, o trabalho realizado atualmente para obter maior rendimento é feito de forma individual e primitiva, levando em conta apenas a beleza racial. "Isso não garante que o material seja cientificamente mais produtivo. Avaliamos o desenvolvimento, as características reprodutivas, a precocidade sexual e a facilidade de parto, que têm maior impacto econômico", enumera. Além disso, o melhoramento genético é baseado em informações de desempenho e parentesco, utilizadas para montar um banco de dados que orientará o criador a determinar quais serão os reprodutores que darão origem às próximas gerações.
As informações são do jornal Correio do Povo.
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