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Brasil deve investir em combate à seca

postado em 03/09/2007

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Com previsão de que a seca prejudicará a produção de alimentos no Nordeste, a Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM) alerta o governo brasileiro que é preciso fazer investimentos de peso na região.

A instituição informou que as mudanças climáticas podem se tornar uma séria ameaça à oferta de alimentos para populações mais pobres. "Devemos esperar uma maior desertificação e salinização das terras do Nordeste nas próximas décadas", afirmou o chefe da Divisão de Meteorologia Agrícola da OMM, M.V.K. Sivakumar, dizendo que a produção agrícola tende a ficar mais difícil até na bacia do rio São Francisco.

Os efeitos começarão a ser sentidos em cerca de dez anos, mas devem continuar com maior intensidade até 2050. Até lá, o governo deve se preparar para tomar pelo menos duas medidas: garantir a irrigação da região e adotar uma estratégia de gestão da água disponível no Nordeste, informou reportagem de Jamil Chade, do jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo a OMM, os efeitos não serão sentidos apenas pelos agricultores, mas pelas populações das grandes cidades que dependem do abastecimento de alimentos, que terão os preços elevados.

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Comentários

Mauricio Luiz de Mello Vieira Leite

Areia - Paraiba - Pesquisa/ensino
postado em 12/09/2007

O equívoco histórico das políticas públicas dos distintos governos do Brasil, em relação ao semi-árido, pode ser sintetizado com a criação do Departamento Nacional de Obras conta a Seca (DNOCS), de pouca ou nula eficácia.

A seca, conseqüência direta da alta variabilidade da distribuição da precipitação, tanto temporal como geográfica, associada as fortes taxas de evapotranspiração e elevadas temperaturas, é uma realidade, é uma fato. Precisa ser estudada, compreendida em seus múltiplos aspectos e interdependências, para se tornar uma vantagem comparativa, jamais um inimigo, uma adversidade que precisa ser combatida.

A aridez e a semi-aridez tem suas características positivas. A sustentabilidade e o desenvolvimento socio-econômico desta região não depende de soluções meramente hidráulicas. O ponto de partida chave deve ser o entendimento que é necessário associar a urgência de planos diretores territoriais, geradores de renda e qualidade de vida com a preservação da diversidade do bioma caatinga, potencializando as lavouras xerófilas, em harmonia com atividades rurais, agrícolas ou não, agroindustriais e industriais.

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