A proposta, apresentada por Benítez, seria de selecionar rebanhos para a implantação dos equipamentos de identificação, como brincos e chips, trazendo técnicos espanhóis para capacitarem veterinários e técnicos brasileiros no uso do equipamento e de seus sistemas de informação. A escolha da Espanha para a cooperação se deve, segundo ele, ao fato daquele país ter desenvolvido um programa de identificação adotado por onze países europeus, cujo sucesso fez com quem a partir deste ano, a identificação eletrônica seja obrigatória em rebanhos de caprinos e ovinos de vinte e cinco países do continente.
"Os módulos serviriam como experiência para apresentar ao setor produtivo brasileiro como os sistemas de identificação eletrônica funcionam", afirmou Benítez, que ressaltou o potencial da identificação para trazer dados confiáveis para escriturações zootécnicas. Na reunião, tanto Embrapa quanto Emepa manifestaram a disposição de adotar a tecnologia em seus rebanhos experimentais. A ideia é de também selecionar rebanhos entre produtores para compor um projeto piloto de identificação. As duas empresas de pesquisa elaborarão já na próxima semana a proposta do projeto.
Participaram da reunião o chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Evandro Holanda Junior, o chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento, Marco Bomfim, o supervisor de Transferência de Tecnologia, Selmo Fernandes e os pesquisadores Juan Ferelli, Vinícius Guimarães e Octávio Morais.
As informações são da Embrapa Caprinos e Ovinos, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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