Para o representante da Instituição Francesa, Jean-Yves Carfantan, a troca de informações vai ser muito importante para os dois países, principalmente se for possível que técnicos brasileiros ou mesmo criadores, possam ir até a França conhecer a realidade do país em termos de criação e produção de ovinos. "Temos expertise nas áreas de carne e leite, por exemplo e muito podemos contribuir para o criatório brasileiro", assinala o professor.
O presidente da ARCO, Paulo Schwab, concorda com Jean-Yves e comenta que também o Brasil pode fornecer tecnologias e conhecimentos para os franceses. "A troca de informações e conhecimento sempre será bem vinda e sempre enriquecerá o desenvolvimento da ovinocultura brasileira", ressalta Schwab.
O convênio já está em andamento. Thomas Dumont é um estudante da Escola de Angers que está no Brasil, visitando estados e propriedades para fazer seu projeto de estágio e mestrado em Zootecnia. Sua tese será sobre a cadeia produtiva da ovinocultura no Brasil, buscando elaborar um diagnóstico e encaminhar soluções. Thomas diz que neste primeiro mês ficou a maior parte do tempo no Rio Grande do Sul. Segundo ele existem alguns pontos que a cadeia produtiva poderia melhorar já desde agora, mas prefere não comentar, na medida em que ainda não falou com todos os elos. O estudante deve ficar no Brasil por seis meses e ao final de sua pesquisa deve apresentar os resultados para os criadores e também em sua escola, na França.
As informações Agropress Agência de Comunicação, publicadas no sita da Feinco, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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