O principal motivo para esse recorde está nas boas condições climáticas registradas nos últimos quatro meses e na melhor distribuição das chuvas em todo o país, principalmente no Nordeste. O aumento na produtividade do milho 1ª safra e da soja, impulsionado pelos bons preços no mercado e pelo uso de novas tecnologias, também contribuiu.
A soja saiu das 58,4 milhões de toneladas da safra passada para 59,9 milhões de toneladas, um aumento de 2,7%. Já o milho segunda safra, que estava em 14,8 milhões de toneladas, chega agora a 17,4 milhões de toneladas, um acréscimo de 18,1%. O feijão 2ª safra teve crescimento de 39,6%, passando de 996,6 mil toneladas para 1,4 milhão de toneladas. A primeira safra do grão está totalmente colhida e o plantio da 3ª safra começa no final de abril.
A área total plantada está 1,1% maior, saindo de 46,2 milhões de hectares do ciclo passado para 46,7 milhões de hectares. Em relação ao arroz, a área diminuiu em todos os estados, exceto no Rio Grande do Sul, onde há incremento de 11,2% (107,2 mil ha) no período. Esse resultado ocorreu principalmente em função da retomada das áreas que deixaram de ser plantadas na safra anterior devido à escassez de chuvas.
O estudo de campo foi feito entre 10 e 14 de março, com a participação de 39 técnicos que percorreram 350 municípios em todo o país. Eles entrevistaram 1.053 consultores de órgãos dos governos federal, estadual e municipal.
As informações são da Conab, com colaboração do IBGE.
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