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Brasil tem maior demanda de cordeiros uruguaios

postado em 06/12/2006

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As exportações de carne ovina do Uruguai ao Brasil podem chegar a subir neste ano, no marco de um mercado onde os preços se mantêm e com uma demanda que mostra uma tendência de alta.

"O Brasil será um mercado cada vez mais interessante no futuro", disse o representante do grupo brasileiro Marfrig, que é o principal importador de cordeiros pesados certificados pelo Secretariano Uruguayo de la Lana (SUL), Jorge Dimu.

Até 31 de outubro, o Brasil absorveu 4.861.355 quilos por um total de US$ 9.872.779, segundo confirmaram dados estatísticos do Instituto Nacional de Carne (INAC) do Uruguai.

Dimu assegurou ao jornal El País que vem abrindo novos locais de vendas dentro do Brasil e, segundo ele, o perigo é a possibilidade de uma variação cambiária poder afetar os negócios feitos atualmente.

O grupo Marfrig importa todos os cordeiros pesados produzidos pelo programa que integra o SUL e os frigoríficos San Jacinto e Las Piedras. Essas carcaças de elite são voltadas a cadeias de restaurantes de altíssima qualidade, companhias aéreas, grandes hotéis, entre outros destinos, pertencentes a São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Santos, Rio de Janeiro e Recife, entre outros.

A cadeia de restaurantes brasileira Barbacoa promove vários pratos com cordeiro uruguaio. No cardápio, destacam-se as qualidade da carne ovina, com baixo nível de colesterol e com alto valor nutricional e põe o produto como "um dos prazeres que ninguém pode deixar de experimentar".

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Comentários

Gustavo Andrade Rocha

Natal - Rio Grande do Norte - OUTRA
postado em 07/12/2006

Excelente notícia !

A MARFRIG e os outros importadores estão fazendo um trabalho de criação de mercado para o produto Brasileiro, que hoje não atende a demanda.

Espero ansiosamente o dia que essas importações forem prejudicadas por instabilidades do mercado internacional, daí o mercado que eles criaram com os produtos importado virá ávido para comprar a produção nacional.

Neste caso eles não poderão "estuprar" os produtores de cordeiros, assim como eles fazem com os produtores de bois, pois na ovinocultura qualquer arranjo produtivo pode abater e comercializar os seus produtos sem precisar entregar aos parasitas dos frigórificos. É assim que fazemos na nossa empresa que produz uma média de 300-500 animais/mês.

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