Os destinos escolhidos foram Argentina, China, Japão, Rússia, Estados Unidos, África do Sul, Bruxelas -por ser a capital da União Européia- e Genebra, onde fica a sede das Nações Unidas na Europa.
Segundo reportagem de Iuri Dantas, da Folha de S.Paulo, os futuros adidos agrícolas deverão ser funcionários concursados do Ministério da Agricultura - veterinários ou engenheiros agrônomos. Depois de escolhidos, eles ainda passarão por treinamento no Instituto Rio Branco durante seis meses.
Eles deverão fazer a prospecção de mercado para setores específicos da agricultura, para identificar produtos do agronegócio brasileiro que não entram em determinados países ou cuja exportação pode aumentar.
Uma outra função importante será auxiliar grupos do agronegócio em compras internacionais, fornecendo informações gerais sobre o mercado de tratores ou colheitadeiras, por exemplo, em determinado país.
"É uma reivindicação histórica do setor, há muito tempo estamos pedindo isso porque é uma absoluta necessidade. O embaixador e a sua equipe diplomática não têm obrigação de conhecer a rotina do comércio e entender a linguagem do mercado", comemorou o secretário de Agricultura de Minas Gerais e presidente do Conseagri (Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura), Gilman Viana Rodrigues.
Comentário AgriPoint: o BeefPoint publicou recentemente um artigo sobre o tema, leia mais em Estabelecimento de Escritórios de Agricultura e cargos de Adido Agrícola - questão de urgência para o agronegócio brasileiro.
Eduardo Miori
São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 16/04/2008
A notícia é tão boa que não dá para acreditar.
Finalmente vamos dar importância às relações comerciais de natureza agropecuária tratando-as pelo canal competente que é o Ministério das Relações Exteriores.
Parece o começo do fim da ingenuidade e improvisação neste assunto. Gostaria de saber quem são os autores da iniciativa.