Além de agregar valor, a mudança no preparo da buchada melhora a segurança alimentar, descartando o risco de um engasgo ocasional do consumidor ao saborear o prato, já que o fio é comestível. Segundo informações de Raildon Lucena, da Agência Sebrae de Notícias, a inovação também permite um corte perfeito, sem esfarelar o bucho.
O trabalho desenvolvido por profissionais da Universidade Estadual da Paraíba elimina as inconveniências do feitio tradicional e foi apresentado ao empresário Joaquim Neto, proprietário da Caprifrios. Ele havia procurado o escritório regional do Sebrae em Caicó, na região do Seridó, em busca de produtos diferenciados.
Apostando na mudança, ele tornou-se pioneiro em todo o estado do Rio Grande do Norte na produção da buchada de bode sem linha e já fez contatos com executivos da Rede Seridó de Supermercados para disponibilizá-lo em toda a região do Seridó e em Natal.
Para atender a demanda, o abatedouro terá que aumentar a produção dos 300 quilos de buchada por semana para 2 mil quilos semanais. Segundo o empresário, a dificuldade agora é fechar cadeias produtivas certas. Atualmente, a Caprifrios trabalha com 50 fornecedores.
Carmelio Valniz Bezerra de Alcantara
Gurupi - Tocantins - Produção de ovinos
postado em 17/05/2007
O que a caprinovinocultura está precisando é agregar valores ao seu produto, incentivando os frigoríficos para que eles venham aproveitar todos os subprodutos e melhorar a rentabilidade do produtor, e assim, estimular a organização de toda cadeia produtiva.
Parabenizamos a iniciativa, e sugerimos ao SEBRAE divulgar os projetos que tem dado certo em todo o Brasil.