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Calor e chuvas irregulares não vão comprometer a safra de grãos, diz Conab

postado em 09/01/2013

1 comentário
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As temperaturas elevadas e as chuvas irregulares não devem comprometer a produtividade dos grãos no país, segundo o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto. “Se houver perdas, serão localizadas”, disse.

“Estamos em situação semelhante de 2010 - as chuvas são irregulares, mas suficientes para garantir a normalidade do desenvolvimento da safra. Por isso, estamos estimando que tenhamos safra recorde superior a 180 milhões de toneladas”, acrescentou.

De acordo com o quarto levantamento feito pela Conab, a produção nacional de grãos para o período 2012/2013 deve chegar a 180,41 milhões de toneladas, aumento de 8,6% ou 14,23 milhões de toneladas em relação à safra passada (166,17 milhões de toneladas).

A soja deverá ter a maior produção, com aumento de 16,28 milhões de toneladas, atingindo 82,68 milhões de toneladas. Já o milho primeira safra registrará um crescimento de 863,5 mil toneladas, chegando a 34,73 milhões, totalizando com o segunda safra 72,19 milhões de toneladas. A produção do feijão primeira safra aumentará em 58,9 mil toneladas e chegará, juntamente com as demais safras, a 3,32 milhões de toneladas. A produção de arroz deve ficar em 12,06 milhões de toneladas, 462 mil acima do total do último levantamento.

A área atual cultivada soma 52,01 milhões de hectares, crescimento de 2,2% ou 1,13 milhão de hectares se comparado à safra passada. A área da soja é a maior e apresentou um crescimento de 9,2% ou 2,31 milhões de hectares ante o período 2011/2012 (25,04 milhões de hectares).

A matéria é da Agência Brasil, resumida e adaptada pela equipe AgriPoint.

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Comentários

Marco Antonio Couto

Piracema - Minas Gerais - Indústria de insumos para laticínios
postado em 10/01/2013

Veja que ironia, estamos batendo recorde em cima de recorde de produção e produtividade; produzimos muito mais que podemos consumir, mas os preços para o consumo interno estão exorbitantes, elevando nosso custo de produção e muitas vezes até mesmo inviabilizando-a, como é o caso do leite atualmente, onde nem é mais o preço do leite que preocupa, e sim da soja e do milho.


É o ponto ruim da globalização, além da falta de proteção do governo.


Marco Antonio Couto.


Site Ciência do Leite.

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