"Teremos a segunda safra seguida com boa rentabilidade para os grãos. Mas como os custos subiram muito, sobretudo no caso dos fertilizantes, e o dólar seguirá fraco na comercialização, quem não tomar cuidado perderá a oportunidade de aproveitar a fase", afirmou Alexandre Mendonça de Barros, da MB Associados e do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Como a queda do dólar tem sido contínua desde 2003, os agricultores brasileiros vêm sendo prejudicados também pela diferença entre a cotação da moeda americana no momento da definição da compra de insumos e na hora da venda da colheita.
Mas em geral, segundo projeções do coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, os preços serão mais que um alento e a renda agrícola das 20 principais lavouras do país deverá alcançar R$ 125,6 bilhões em 2008, 6% mais que em 2007.
As informações são de Fernando Lopes, do Valor Econômico.
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