O leitor Felipe Monteiro Telles relata que em sua criação há uma relação do escore corporal das fêmeas e qualidade da alimentação com a ocorrência de mastite no rebanho da raça Santa Inês. Leia abaixo o comentário da autora do artigo:
"Prezado Felipe,
Muito obrigada pelos comentários. Também pude verificar na prática o que você descreveu, tanto sobre a morte de cordeiros cujas mães apresentaram mastite quanto a ocorrência da doença em fêmeas mais debilitadas.
Acredito que pode haver pelo menos dois fatores para contribuir para isso. Primeiramente, é importante lembrar que o periparto é uma fase bastante estressante para a ovelha, e que ela sofre baixa de imunidade devido a todas as mudanças que ocorrem em sua fisiologia. Isso sem dúvida pode aumentar a susceptibilidade a doenças, como a mastite. Outro aspecto a ser levado em conta é que ovelhas magras normalmente parem cordeiros menores e menos ágeis. Codeiros assim normalmente ingerem menor quantidade de leite que os fortes e saudáveis, e em menos mamadas diárias. Se a produção de leite da ovelha superar este consumo, o acúmulo de leite certamente predisporá a femea a uma mastite.
Claro que existem muitos outros fatores para determinar a ocorrência da mastite, mas acredito pela prática que estes dois sejam bastante importantes.
Espero ter ajudado.
Abraço,
Camila "
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