Segundo o analista do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado, "não há nenhum indicio que mostre prejuízos nem para o Uruguai nem para o resto dos abastecedores (Austrália e Nova Zelândia)". A Nova Zelândia continua vendendo a preços que rompem todos os registros e coloca na UE 10 milhões de cordeiros anuais; o Uruguai tem uma cota de carne de 5.300 toneladas.
"No Reino Unido, Espanha e França (por exemplo), o preço do cordeiro não teve mudanças. Na França, aumentou em euros, mas a moeda europeia se desvalorizou e compensou um pouco o que tinha melhorado. Em dólares, o preço do cordeiro é o mesmo há um ou dois meses", disse Salgado.
"As exportações de carne ovina com a UE caíram cerca de 25% e com o Brasil cerca de 28% com relação ao ano anterior. Contrariamente à baixa nas exportações de cordeiros, a exportação de animais adultos, basicamente a países do Oriente Médio, permitiu uma boa compensação no mercado. Nesse primeiro semestre do ano, o Uruguai provavelmente abaterá aproximadamente 200.000 cordeiros e, no ano, terá industrializado não menos de 800.000 cabeças, segundo a análise de Salgado. "Estaríamos baixando bastante a produção do ano passado, quando foram industrializados 1,1 milhão de cabeças".
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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