O grupo Laktopol do México, principal importador do produto, tem a meta de ampliar as compras do Uruguai se os consumidores continuarem respondendo como até agora. A empresa também é a principal importadora de cortes bovinos, mas maneja um seleto nicho de mercado destinado a consumidores de alto poder aquisitivo, que permite valorizar a carne uruguaia e diferenciá-la do resto com base em sua qualidade e em seu rótulo de produto natural produzido a pasto, livre de hormônios e anabólicos. “A aceitação tem sido muito boa quanto a qualidade/sabor, além do que estamos com bons valores. No ovino, estamos com preços abaixo dos da Austrália e da Nova Zelândia”, disse o diretor comercial do Geupo Laktopol, Eloy Fernández.
A estratégia comercial aponta para lojas com formato gourmet que são vinculadas com as grandes cadeias de supermercados e direcionadas para nichos de alto poder aquisitivo no qual encontram-se os consumidores que pagam mais pela qualidade. Até o momento, foram enviados pequenos lotes via aérea, mas semana que vem, sai o primeiro contêiner via marítima com 11 toneladas de produto, incluindo alguns cortes de bovinos. “Estamos importando os quatro cortes mais caros: pernas, picanha, lombo e filé (tudo desossado)”, disse Fernández. Quanto aos preços, os cortes uruguaios se encontram nas gôndolas dos supermercados a um preço de US$ 16 por quilo (caso das pernas) ao público, enquanto que o preço pelo produto australiano e neozelandês está por US$ 20 por quilo.
Fernández destacou que “há outra cadeia de supermercados que já trabalha com cortes bovinos uruguaios, que começará a vender carne ovina no mês que vem. Também existe a possibilidade de entrar em outro supermercado em breve”.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Guterres
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
postado em 01/07/2013
A carne Uruguaia tem boa aceitação face sua criação a campo, tem selo verde e potencial em produção ovina.