O Projeto Aprisco, realizado pelo Sebrae em parceria com o Senar, Prefeitura e produtores em três municípios da região Centro-Sul do Estado do Ceará (Acopiara, Cedro e Iguatu), alcançou a maior parte dos objetivos, segundo avaliação da analista técnica do Sebrae, Lúcia Nogueira. Os dados mostram que a mortalidade que chegava a 50% caiu para menos de 5%, após o associativismo e a implantação do projeto Aprisco. Os animais são imunizados e alimentados corretamente, além de outras práticas corretas de manejo de criação. Quase a totalidade das unidades criadoras dispõe de instalações adequadas, com higiene, embora sejam rústicas.
No período de três anos, o Sebrae manteve ativo o projeto que orientou os produtores a implantar manejo sanitário, alimentar, reprodutivo e de gestão da propriedade rural. Atualmente, as ações são pontuais e mais voltadas para a administração da unidade produtiva. "O nosso objetivo é mostrar para os criadores que eles precisam manter a atividade como uma empresa focada em resultados", observou Lúcia Nogueira.
Os técnicos rurais destacam a importância de um controle rigoroso das receitas e despesas da propriedade. "O produtor deve ter o hábito de anotar todos os seus gastos, para entender realmente o que ganhou com a venda do rebanho", afirma a técnica. Construir instalações adequadas para caprinos e ovinos que evitem a proliferação de doenças, permitam uma boa produção de leite ou carne são detalhes que podem fazer a diferença em termos de conforto para os animais, controle de verminoses e até mesmo ganhos para a produção.
A maioria dos criadores não implantou instalações segundo o projeto, mas houve mudanças importantes. Outro desafio que precisa ser vencido é tornar a exploração da ovinocaprinocultura uma atividade econômica exclusiva, e não apenas complementar da renda. "A oferta sequer atende a demanda local", disse Lúcia Nogueira. "Os produtores precisam acreditar mais na viabilidade da criação de ovinos e caprinos", defende.
A reportagem é do Diário do Nordeste, adaptada pela Equipe FarmPoint.
No período de três anos, o Sebrae manteve ativo o projeto que orientou os produtores a implantar manejo sanitário, alimentar, reprodutivo e de gestão da propriedade rural. Atualmente, as ações são pontuais e mais voltadas para a administração da unidade produtiva. "O nosso objetivo é mostrar para os criadores que eles precisam manter a atividade como uma empresa focada em resultados", observou Lúcia Nogueira.
Os técnicos rurais destacam a importância de um controle rigoroso das receitas e despesas da propriedade. "O produtor deve ter o hábito de anotar todos os seus gastos, para entender realmente o que ganhou com a venda do rebanho", afirma a técnica. Construir instalações adequadas para caprinos e ovinos que evitem a proliferação de doenças, permitam uma boa produção de leite ou carne são detalhes que podem fazer a diferença em termos de conforto para os animais, controle de verminoses e até mesmo ganhos para a produção.
A maioria dos criadores não implantou instalações segundo o projeto, mas houve mudanças importantes. Outro desafio que precisa ser vencido é tornar a exploração da ovinocaprinocultura uma atividade econômica exclusiva, e não apenas complementar da renda. "A oferta sequer atende a demanda local", disse Lúcia Nogueira. "Os produtores precisam acreditar mais na viabilidade da criação de ovinos e caprinos", defende.
A reportagem é do Diário do Nordeste, adaptada pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: