A confirmação de que Carlos, como foi chamado, era mesmo transgênico só veio no início do mês, com a segunda análise do DNA. Ele era o único cabrito dessa primeira experiência, que gerou 14 filhotes, com o gene da proteína.
Segundo o coordenador do projeto, o pesquisador Vicente Freitas, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), a morte do animal - causada por uma nefrite (inflamação nos rins) - não está relacionada à transgenia. Carlos e sua irmã gêmea nasceram prematuramente e parecem ter sido contaminados no parto. A mãe morreu dois dias depois de dar à luz por causa de uma infecção.
"Tivemos azar. Mas isso não diminui o feito", avaliou Freitas em reportagem de Cristina Amorim, do O Estado de S.Paulo. Agora a equipe se prepara para o segundo teste, que acontece no primeiro semestre do ano que vem.
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