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Centros poderão melhorar geneticamente rebanhos de ovinos e caprinos do Sertão

postado em 18/12/2014

7 comentários
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Criadores de caprinos e ovinos de Parnamirim e Serrita, no Sertão pernambucano, poderão melhorar geneticamente seus rebanhos. Estão previstos para serem inaugurados no primeiro semestre de 2015 dois Centros de Manejo Reprodutivo e Melhoramento Genético. Por serem locais que tradicionalmente desenvolvem trabalhos com esses animais, as duas cidades foram escolhidas pela instituição responsável, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

De acordo com o zootecnista da Codevasf, Wellington Dias Lopes Júnior, as obras em Parnamirim já começaram e em Serrita iniciam assim que estiver em processo de acabamento na primeira cidade. “Os dois Centros devem estar finalizados até o fim de março. A partir daí, bodes e carneiros reprodutores, puros de origem, vão ficar disponíveis para cruzar com as matrizes dos produtores locais”, contou. Segundo Wellington, o projeto vai trabalhar com quatro raças, Boer e Anglonubiano entre os caprinos, e Dorper e Santa Inês, entre os ovinos. “São raças que passaram por um processo de melhoramento e se adaptam muito bem ao clima da região”, explicou Dias.

Com o decorrer do projeto, existe a possibilidade de formar um grupo de produtores para que eles mesmos façam inseminação artificial nas matrizes, contou o zootecnista. “O objetivo é que eles sejam multiplicadores no município. O rebanho de caprinos e ovinos de Parnamirim é de cerca de 200 mil animais, um dos maiores do estado, e em Serrita se aproxima de 41 mil cabeças. Queremos aprimorar geneticamente esses animais”, acrescentou.

Outras cidades do Sertão do estado como Sertânia, Dormentes e Afrânio, são estudadas para a implantação do projetos nesses municípios no futuro.

As informações são do G1, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
 

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Comentários

Cristovam Borges Dos Santos

OUTRA - OUTRO - OUTRA
postado em 22/12/2014

Importante notícia,  da criação de centros de pesquisa em Manejo Reprodutivo e Melhoramento Genético em Pernambuco.......Com certeza eles contribuirão para a melhoria da Caprinocultura nessa região ......

josé Carlos Rodrigues da Luz

Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 24/12/2014

Olá Sr. Wellington Dias! Parabéns à CODEVASF e ao senhor pelo empenho neste trabalho direcionado  a esses pequenos ruminantes  de tão grande importância econômica para o Nordeste do nosso Brasil. Caro senhor, longe de querer criticar o vosso trabalho, porém , na qualidade de Técnico em Criação  de animais(Zootecnista) na Cidade de São José do Belmonte-PE.- com ênfase na região do Sertão Nordestino- , e na busca de excelência  em conhecimento na dinâmica de produção dos tais, poço perceber que os nossos governantes não estão cumprindo com as responsabilidades no tocante ao auxilio e acompanhamento junto aos pequenos produtores  para a produção de pastagens suficiente para suportar  o plantel gerado pelos trabalhos de melhoramento genético que a CODEVASF vem realizando na Região. Ou é impressão minha?  A Codevasf  também vai atuar neste setor junto aos criadores?; Qual o custo a ser pago pelos  criadores ao tomarem tais serviços da Codevasf ?;  No aguardo, abraços. (josejcluz@hotmail.com

Wellington Dias Lopes Junior

Petrolina - Pernambuco - Instituições governamentais
postado em 30/12/2014

Caro Sr. José Carlos.
Agradeço pelas palavras.
Sua preocupação quanto a produção de alimentos é bastante pertinente, afinal de contas, nenhum trabalho de melhoria genética terá êxito, se não forem ofertadas aos animais condições nutricionais e sanitárias adequadas, além de manejo eficiente. Neste contexto, a Codevasf vem ao longo dos últimos anos, disponibilizando a produtores familiares, utensílios e equipamentos destinados a produção e conservação de forragens.  Ainda é pouco, mas planejamos para os próximos anos um grande aporte de recursos destinados a produção de alimentos.
Um dos Centros que estamos implantando, está sendo edificado nas dependências da UFRPE, no município de Parnamirim, e lá,  a parceria entre a UFRPE e Codevasf está sendo um sucesso. Caprinovinocultores estão sendo capacitados e serão multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. Na primeira capacitação realizada foram abordados aspectos relacionados a produção de alimentos, plantio da palma forrageira, além de ensilagem e fenação de forrageiras da caatinga.
Respondendo ao seu último questionamento, a única responsabilidade dos produtores é com a manutenção do  Centro e dos reprodutores que serão disponibilizados. No caso dos Centros em questão,  esta tarefa será compartilhada com a Universidade, no caso de Parnamirim,  e Governo Municipal, no caso de Serrita.

Espero ter te respondido adequadamente e ponho-me ao seu dispor para outros esclarecimentos.

Att. Wellington Lopes
Zootecnista

manoel arcanjo

OUTRA - OUTRO - Ovinos/Caprinos
postado em 30/08/2015

BOM DIA,Dr Wellington, gostaria de uma orientação sua, estou uma criação de ovinos com 90 matrizes de santa Inês e com 2 reprodutores dorper, criando em confinamento, onde coloco o reprodutor 1 para cruzar com a filha do reprodutor 2, vice versa, a duvida então é; filha do dorper com santa Inês nasce 1/2 sangue, filha de 1/2 sangue com reprodutor dorper nasce 3/4, essas já devo descartar ? crio com aptidão carne. fico no aguardo e grato desde ja

Wellington Dias Lopes Junior

Petrolina - Pernambuco - Instituições governamentais
postado em 01/09/2015

Bom dia Manoel.
Entendo perfeitamente sua preocupação, que é comum a diversos ovinocultores que utilizam-se dos benefícios da heterose proporcionada pelo cruzamento de reprodutores dorper com matrizes santa Inês. Vejo duas possibilidades para seu caso. Uma delas é a aquisição de um reprodutor santa Inês para cruzar as fêmeas que vão ficando com o sangue mais apurado para dorper. Para diluir os custos de aquisição e manutenção de mais um reprodutor será interessante aumentar o número de matrizes, caso disponha de estrutura e suporte alimentar para isto.
Outra possibilidade seria comercializar todas as crias (machos e fêmeas) e adquirir, sempre que necessitar de reposição e/ou aumento do rebanho, fêmeas santa Inês de outros produtores. Esta opção depende da disponibilidade, preços de aquisição e qualidade das matrizes disponíveis na sua região.

Espero ter te ajudado.

josé Carlos Rodrigues da Luz

Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 07/09/2015

Olá Sr. Wellington Lopes Junior- Petrolina-PE.
Venho percebendo que ovelhas Dorper não têm tendência de crias de gemeos. Isto é verdade ou só impressão minha? Isto muito preocupa-me por que talvez estejamos perdendo esta excelente capacidade de reprodução  já confirmada na raça Santa Inês ao cruzarmos  com carneiro Dorper!" Isto é possível? .No aguardo , abraço e muito obrigado
José Carlos Rodrigues da Luz -Técnico em Zootecnia-São José do Belmonte-PE.07.09.15

Wellington Dias Lopes Junior

Petrolina - Pernambuco - Instituições governamentais
postado em 11/09/2015

Bom dia Sr. José Carlos.
Você está certo. As fêmeas da raça santa inês têm maior frequência de partos duplos e triplos, quando comparadas às fêmeas dorper, sendo estes um dos motivos da sua utilização nos cruzamentos com carneiros dorper.

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