As empresas Ñuble, Agro Ñuble, Mafrisur, Tattersal, Frima e Agromarín representam quase 70% do negócio ovino nacional e participam dos 15 projetos do consórcio.
Entre as iniciativas mais importantes se destaca o programa genético para melhorar a qualidade dos exemplares nacionais. O gerente geral do consórcio ovino, Juan García, destacou que as empresas associadas ao consórcio capacitarão técnicos e profissionais e farão uma série de estudos sobre novos manejos de pastagem.
Para esse ano, as empresas focarão em repovoar a região centro-sul do país com ovinos de alta qualidade. "A partir de março de 2010, ofereceremos compra-venda de animais a pecuaristas que queiram entrar nessa linha de negócios".
Outro novo negócio que o consórcio deve fazer, segundo García, é a possibilidade de investidores da Nova Zelândia iniciarem uma plataforma de ampliação de seus negócios ovinos no Chile.
Três das empresas do consórcio, Frima, Matadero Frigorífico del Sur e Tattersall têm estudado qual a carga animal ótima por hectare para as regiões que serão criados os animais. Atualmente nessas regiões, há cinco a seis ovelhas por hectare e estima-se que esse número poderá aumentar para 15 animais. Esse grupo de empresas também participa do tema genético, onde o objetivo é produzir animais "mais pesados" que permitam retornos mais altos.
A empresa Ñuble junto com a AgroÑuble, executam três projetos principais no consórcio ovino. O primeiro é o desenvolvimento de um núcleo genético que, através do uso de material proveniente da Nova Zelândia e Canadá, ajudam a melhorar a qualidade e a produção de ovinos. O segundo é a manutenção de um canil com cachorros especializados em cuidar de ovelhas e o terceiro projeto está relacionado com pastos. As empresas estão avaliando diferentes pastagens e cultivos forrageiros que permitam obter uma combinação que melhor se enquadre nos requerimentos de um rebanho ovino. O objetivo é minimizar os custos com a alimentação dos animais sem reduzir o volume de produção.
A genética é um trabalho realizado pela AgroMarín, empresa certificadora, que tem trabalhado há décadas com genética e hoje, conta com uma planta de tecnologia a nível mundial. O objetivo no Chile é que sejam produzidos um maior número de exemplares ovinos para que o país se converta em uma potência ovina.
A reportagem é do Diario Financiero, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: