Essa entidade, criada em 2007, é co-financiada pelo Ministério da Agricultura, através da Fundação para Inovação Agrária (FIA) e é integrada pelas principais empresas do setor, como Agromarín, Matadero Frigorífico del Sur, Agroñuble, FRIMA, Carnes Ñuble e Tattersall Remates. Também participam do consórcio o Instituto de Pesquisas Agropecuárias (INIA) e as universidades do Chile, Austral e de Magallanes.
O objetivo central dessa aliança público-privada é desenvolver sistemas de produção locais que permitam aumentar, de maneira sustentável, a produtividade e a competitividade da pecuária ovina para o mercado de exportação e doméstico. Para isso, tem 19 projetos que funcionam entre as regiões de O'Higgins e Magallanes.
Devido aos bons resultados obtidos em 2009, o consórcio tem se aproximado de diferentes instituições e empresas do setor privado, buscando participar das atividades que realiza. É por essa razão que, atualmente, está sendo elaborada uma ferramenta de suporte do repovoamento ovino. Com isso, busca-se satisfazer a demanda dos interessados e, por outro lado, contribuir para o desenvolvimento do setor ovino na região central e sul do Chile.
Nesse contexto, para aumentar a oferta, serão levados animais de Punta Arenas até as regiões mencionadas anteriormente, já que a região de Magallanes é a principal produtora de cordeiros do país e responsável por 98% das exportações nacionais.
Paralelamente, será implementado um sistema de engorda intensiva, tendo assim mais cordeiros para o abate e que satisfação a demanda internacional.
Outros objetivos do consórcio envolvem o desenvolvimento de canais de comercialização mais transparentes através das plantas frigoríficas pertencentes aos sócios, e a geração de informação econômica do setor (mercado nacional e internacional) através de boletins informativos.
A isso se somam as boas condições de mercado que vêm sendo anunciadas, permitindo assim que os níveis de abate para exportação tenham aumentado em mais de 50% entre 2008 e 2009.
Com relação às exportações de carne em 2009, essas se recuperaram e superaram os níveis do ano anterior, que foram afetados pela crise econômica mundial. Assim, os envios aumentaram em volume mais de 30% e, em valor, 11%, totalizando US$ 27 milhões. Os principais compradores são os países europeus, como Espanha, Dinamarca e França.
No entanto, as exportações de lã, apesar de terem aumentado 8% em volume, tiveram uma diminuição de 20% em seus retornos, que foram afetados pela queda de preços.
A reportagem é do Fotoquinta Online, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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