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Chile: exportações ovinas poderão crescer 15% em 2009

postado em 25/08/2009

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As projeções de exportações ovinas do Chile são positivas. Entre as estimativas do setor para esse ano, destaca-se o aumento de até 15% no volume de vendas.

"Ao menos deveremos manter o que conseguimos no ano passado, mas confiamos que poderemos aumentar em cerca de 15% o volume exportado, superando assim as 5.000 toneladas", disse o chefe do negócio ovino de Tattersall Ganado, Alfredo Cox.

A razão dessa boa projeção é a menor competição com importantes países exportadores, como Austrália e Nova Zelândia. "Deve-se considerar que no ano passado houve uma seca enorme na Nova Zelândia e Austrália, que afetou sua produção, de forma que nessa temporada haverá menor disponibilidade de cordeiros nos diferentes mercados que eram abastecidos por esses países".

Embora até abril os preços de exportações de carne ovina tenham estado em média 12% mais baixos que em 2008 (em cerca de US$ 4,2 por quilo), no setor esperam uma recuperação dos valores no final do ano, pois nesse período se concentram os meses fortes do negócio.

"No princípio da crise financeira, o preço do cordeiro sofreu uma baixa considerável nos mercados, mas esse tem se estabilizado na medida em que começou a se notar a escassez de cabeças ovinas para venda", disse o gerente geral do Carnes Nuble, Horacio Borquez.

Para os envios de carne, a Europa segue sendo o principal mercado do Chile, onde as expectativas são ainda melhores com relação à alta dos preços. Segundo Juan García, gerente geral do Consórcio Ovino, nos países europeus ainda não se tem refletido a escassez de oferta ovina por causa da crise global. "No entanto, uma vez superado esse cenário, esperamos um forte aumento nos valores dessas vendas".

O balanço positivo dos primeiros quatro meses do ano é um respaldo para as projeções dos exportadores, já que os envios somam 2.161 toneladas (peso carcaça), superando em 29% o registrado no mesmo período de 2008. "Há um crescimento no volume exportado pela incorporação de novos membros nesse setor", disse Borquez. A nível de valor, os resultados também foram bons, com um aumento de 7%, passando de US$ 9,1 milhões para US$ 9,7 milhões até agora nesse ano.

Esse comportamento, explicam no Consórcio Ovino, se baseia em um aumento sustentado dos envios (44%) e valor (18%) das exportações aos países pertencentes à União Europeia (UE), o que compensou a diminuição de preços médios a esse mercado (-18%). Também tem contribuído o aumento de embarque a países americanos (14%), apoiado por sua vez na alta de preço nesses mercados (6%), que no geral foram menos afetados com a gripe global.

A reportagem é do Diario Financiero, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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