Este novo desafio parece ser o objetivo principal do grupo já que, segundo seu presidente, Andrés Allende, é necessário "definir algumas coisas" antes de retomar as negociações com o fundo de investimentos Capital Group que, junto com o ex-executivo da companhia CIC, José Pedro Canales, está interessado em entrar na propriedade da AASA através da compra de 35% da propriedade.
Para isso, a empresa vem conversando com a neozelandesa Ryssington para a compra de 12 mil cabeças de matrizes ovinas, com um investimento de entre US$ 8 milhões e US$ 10 milhões. Isso se soma à proposta de Andrés Allende a seus sócios argentinos para adicionar a produção genética de ovinos à de bovinos. "Há três dias solicitamos à Pérez Companc se podíamos ampliar para sêmen de ovino. A decisão já está tomada. Eles têm a tecnologia e poderíamos começar no início de 2007".
A ampliação para a produção ovina permitirá que se obtenha, através de alta tecnologia, embriões sexados similares à produção bovina. A primeira produção de carne começará a sair no mercado durante o próximo semestre, duplicando a produção do grupo.
Esta produção será chave para a incorporação na produção de cordeiros, que se espera se inicie durante 2008. "Os ovinos são muito rápidos de produzir e queremos partir para produtos derivados". Ele disse que esta incursão implicará em um investimento adicional de US$ 6 milhões para uma planta de ovinos em San Pedro de la Paz, Concepción. "Há nichos de mercado. O americano consome o cordeiro de 40 quilos; já o mercado japonês é similar ao chileno, de 15 quilos".
A reportagem é do site Eldiario.cl.
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