Participaram do seminário acadêmicos como o doutor Fermín San Primitivo, do Departamento de Genética Animal Universidade de León, na España, além dos pesquisadores Fernando de la Fuente, da mesma universidade. Da Argentina, houve participação do representante do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária, Joaquín Müeller.
O criador de Magallanes, José Marín, presidente do Consórcio Ovino (entidade que reúne indústrias de carne na região sul do Chile), destacou a importância do melhoramento genético e explicou que, nesse ano, o Chile pôde completar a cota que a Comunidade Econômica Europeia demanda ao país, que é de 6.000 toneladas de carne ovina por ano, com tarifa zero. Antes, o Chile não tinha capacidade para essa produção e, graças ao melhoramento genético conseguiu essa meta e prevê um crescimento de 10% ao ano.
Das 6.000 toneladas exportadas para a Comunidade Econômica Europeia, 90% correspondem a cordeiros de Magallanes, disse Marín. "O melhoramento na genética e nos pastos resulta em um melhor desenvolvimento da indústria". "Em Magallanes, temos sido pioneiros na pesquisa de genética ovina, o que tem dado resultados concretos, elevando a produtividade dos pecuaristas, já que se consegue mais lã e carne com essa técnica", disse a diretora regional do INIA, a médica veterinária, Etel Latorre.
A reportagem é do RadioPolar.com, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint,
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