Há pouco mais de um ano, o Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Chile (INIA) inscreveu a ovelha Chilota como a primeira raça ovina chilena e, agora, acaba de obter a autorização da Secretaria de Agricultura e Pecuária para inscrever a Marin Magellan Meat Merino como a segunda raça ovina nacional. Isso é um marco que, segundo os responsáveis pela iniciativa, busca fixar as bases para uma maior valorização da genética ovina nacional, permitindo projetá-la como um negócio com potencial exportável.
"A raça recém-inscrita é fruto de quase 25 anos de trabalho de importação de genética e cruzamento absorvente por parte da Pecuária Marín, em Magallanes. Esse trabalho começou na década de 80, final do século passado, quando José Marín, que encabeça a empresa, com a assessoria do consultor australiano, Brian Jefferies, iniciou o cruzamento de Corriedale com Merino Australiano com o propósito de estabilizar um animal intermediário de duplo propósito. O objetivo foi obter mais carne e uma lã de maior valor por sua finura".
Isso foi explicado pelo pesquisador especialista em genética e produção ovina, vice-diretor do Centro Experimental INIA Butalcura, Rodrigo de la Barra, e membro da equipe que conseguiu a inscrição.
A reportagem é do www.viveagro.cl, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Salvador Santana Silva Júnior
Juazeiro - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 01/08/2011
O Brasil deveria seguir esse exemplo e iniciar curzamentos das ditas raças nativas e raças exoticas, visando produzir um animal produtivo e ao mesmo tempo adaptado principalmete às condições adverças do nordeste brasileiro, onde se concentra a maior parte do rebanho nacional.