Segundo o acordo, a lã tosquiada três meses após o último foco reportado da doença em uma área municipal poderá ser exportada à China. A AQSIQ também sugeriu que gostaria de começar a usar os novos certificados a partir de 15 de setembro. Se um médico veterinário emitir um certificado afirmando que não houve casos de FRV reportados na fazenda do produtor por três meses imediatamente antes da data da tosquia, essa lã também poderá ser exportada.
As exportações de lãs não processadas à China, maior importador de lã da África do Sul antes da FRV ter afetado o país, caíram pela metade em agosto de 2010 após o primeiro foco do vírus da África do Sul desde os anos setenta. A última incidência da febre foi reportada em maio, disse a representante do Cape Wools, Ona Viljoen. Apesar de existirem provas científicas de que a FRV não poder ser transmitida via lã, a AQSIQ insistiu que todos os lotes de exportação sejam certificados por um veterinário do Governo confirmando que o produto é originário de uma área livre da doença.
"Felizmente, a demanda da Europa foi muito forte durante a última estação comercial e isso compensou a falta da China", disse Viljoen. "Nós não vimos construção de estoques".
A reportagem é do Bloomberg, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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