O estudo mostra crescimento no consumo da chamada nova classe média que, em 2002, era responsável por 25,8% do total de compras de bens e serviços. Já as classes A e B, em 2002, participavam de 58,1% do mercado consumidor.
Segundo o diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a evolução se deve ao aumento da população emergente e ao critério de escolha popular, baseado no custo-benefício dos produtos. "Com o orçamento restrito, este consumidor não se permite errar, portanto, na hora da compra, ele não hesita ao escolher pelo produto de qualidade reconhecida, mesmo que este não seja o mais barato", explica.
Os dados indicam ainda que a nova classe média gastou este ano cinco vezes mais do que gastava em 2002 com móveis e itens domésticos, o equivalente a R$ 17,95 bilhões. Com a compra de eletrodomésticos, gastou R$ 20 bilhões. Das 3,2 milhões de casas que têm microcomputador, 52% estão na classe C. Com relação ao consumo de geladeiras e televisores coloridos, a classe C está no mesmo patamar das classes A e B.
A matéria é de Flávia Albuquerque, da Agência Brasil, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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