O presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da CNA, Gilman Viana, explica que a visita da Comissária é uma oportunidade de pedir a colaboração da União Européia para viabilizar uma proposta clara de conclusão da Rodada Doha.
O setor privado pretende mostrar ainda que a exportação de produtos agropecuários representa um instrumento de redução da pobreza e das desigualdades. As altas tarifas impostas pelos países da União Européia aos produtos brasileiros são apontadas como obstáculo à geração de renda. "Vendemos uma quantidade cada vez maior que, em virtude da tarifação, não representa renda para os produtores, apesar de nosso custo de produção ser extremamente competitivo", esclarece o presidente da Comissão da CNA.
A CNA vai defender ainda a tese de que investir no aumento da produção de etanol tornaria o produto uma commodity. Com isso, o setor produtivo quer estimular os investimentos da União Européia na produção brasileira de biocombustíveis e nas áreas de infra-estrutura e indústria. Para Gilman Viana, o etanol disponível, a preço de bolsa, traria segurança ao mercado consumidor em relação à regularidade na oferta.
As informações são da assessoria de comunicação da CNA.
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