Segundo o pesquisador do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresa (Pecege), Leonardo Botelho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o custo da terra em São Paulo, maior celeiro da cana no Brasil, é bem superior ao de outros locais. "Há muita usina num espaço geográfico que está ficando pequeno. As empresas brigam pela terra (normalmente arrendada) e isso eleva o custo."
Com a crise de 2008, muitas empresas tiveram sérios problemas financeiros. Cerca de um terço do setor quebrou e 144 milhões de toneladas de cana trocaram de mãos. Nesse processo, além de novos projetos serem engavetados, houve uma perda de produtividade agrícola decorrente da não renovação dos canaviais e da falta de preparo do solo para o cultivo da cana, destaca Botelho. "Sem crédito, muitas empresas deixaram de fazer o trato ideal da terra, não usaram produtos adequados, o que reduziu a produtividade."
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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