A proposição foi aprovada às vésperas do recesso parlamentar e três dias depois do encerramento da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática, na Ilha de Bali (Indonésia), que teve avanços políticos na luta contra o aquecimento global e reafirmou a necessidade de preservar a floresta tropical.
"O projeto vai na contramão da conferência de Bali. Ele permite a redução da área de preservação e permite que as áreas sem florestas fiquem como estão", afirmou o diretor de Políticas Públicas da entidade, Sérgio Leitão.
O texto permite que o proprietário da área desmatada faça a compensação com plantio em outras regiões e com outras espécies de vegetação. Atualmente, a lei obriga a recuperação do dano ambiental dentro da região onde ocorreu.
"O projeto vai consolidar várias áreas inteiras do País em floresta", afirmou. Além disso, o Greenpeace aponta outra possível conseqüência que a proposta provocará: o aumento do desmatamento no País.
A organização não-governamental (ONG) estima que haverá uma redução da reserva legal, fundamental para a manutenção da biodiversidade, de 80% para 50% na Amazônia. A legislação estabelece a área de reserva legal em 80% na região da Amazônia Legal, 35% na de cerrado que esteja nos Estados da Amazônia Legal e 20% nas demais regiões do País.
Pelo projeto, o proprietário poderá somar a área de preservação permanente, como as encostas de morro e beira de rio, com a considerada como reserva legal para a manutenção desse limite. "Está se criando uma situação em que a conta de somar vai resultar em menos", disse Leitão. A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo.
wilson tarciso giembinsky
Paracatu - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 04/01/2008
Todos querem que o produtor rural preserve mas niguém quer pagar por isto...
O produtor tem que arcar com os custos desta preservação e ainda reflorestar o que foi desmatado legalmente pois não havia restrição legal a 30 anos atrás.
O proprietário urbano também deve arcar com custos de preservação ambiental, cada proprietário urbano, deveria ser obrigado a comprar 50% da sua área construida, seja casa, apartamento, industria ou comércio, igreja, escola, hospital, prédio público, garagem,mais 50% da sua fração ideal de condomínio, em uma zona rural e transformá-la em área de reserva legal. Não esquecer de acrescantar a área de calçada e da rua também.
Eu preservo desde 1978, do meu próprio bolso, 250 ha de cerrado virgem mas por pressões econômicas estou pensando em desmatá-los ou vendê-los para soja ou cana, se o greenpeace ou alguém estiver disposto a comprar para preservar ou pagar para que eu não desmate ou venda é só entrar em contato.
Vou ser um urbanóide cheio de idéias preservacionistas.....(idéias tenho muitas e experiência também).... Quem sabe militante do greenpeace.....
Vai ser fácil preservar com o bolso dos outros, cansei de usar o meu em prol da humanidade e a humanidade não paga minhas contas!
Em tempo eu tento sobreviver explorando 350 ha com matas ciliares, reserva legal, barraginhas, curvas de nivel e uma vereda que era intermitente e eu perenizei, tudo pago por mim...., amo a naturteza e gosto de preservar mas preciso pagar minhas contas de médico, remédios, hospital, etc.....
Wilson