A companhia iraniana está negociando retomar as exportações de ovinos e bovinos vivos através da Zona de Livre Comércio de Qeshm. Shafaghee disse que Qeshm está situada no local ideal, à medida que o porto Kava oferece fácil acesso. “Qeshm, sendo uma ilha, é uma barreira natural de biossegurança e está idealmente situada para receber qualquer estoque que tenha sido rejeitado por outros países na região, seja a rejeição por preocupações genuínas de saúde, seja por questões políticas”.
Ele disse que embora Qeshm seja a maior ilha do Golfo, está a apenas 1,8 quilômetros do continente iraniano e tem um serviço de balsa. Um vez que qualquer carga chega em Qeshm, tem acesso imediato e desimpedido ao continente e, dada a excelente e extensa rede rodoviária, a distribuição no país seria rápida e eficiente.
“Embora devamos construir um abatedouro com capacidade para processar 4.000 cabeças de ovinos por dia, nossa primeira prioridade é construir uma grande planta de processamento de ovinos. Temos planos elaborados para currais cobertos para manter mais de 50.000 cabeças de ovinos e a construção começará em breve, devendo se completar em menos de 12 semanas. Também teremos instalações para ter mais 50.000 cabeças em acomodações mais extensivas”.
Shafaghee disse que sua companhia também adquiriu um abatedouro moderno de mais de 200 hectares de terra, que fica no meio do caminho entre a capital Teerã e a ilha de Qeshm. Esse local seria usado para produzir alimentos de alta qualidade aos animais. “Minha companhia buscou a experiência de pessoas da Austrália Ocidental que são bem consideradas em todos os aspectos na indústria”, disse ele. “Eu descobri que o governo australiano tem que fazer uma extensa due diligence e espero que obtenhamos resultados favoráveis deles em breve”.
Shafaghee também esteve em Esperance, na Austrália Ocidental, na semana passada discutindo a potencial aquisição do abatedouro Shark Lake. Um acordo ainda não foi alcançado e uma série de abatedouros nos estados ocidentais estão interessados em uma parceria com a companhia iraniana. Shafaghee retornou ao Irã, mas deverá voltar à Austrália em duas semanas.
A reportagem é do http://www.stockandland.com.au/, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
José Oton Prata de Castro
Divino das Laranjeiras - Minas Gerais - Produção de ovinos de corte
postado em 22/02/2013
É isso aí. Enquanto o mundo todo procura comprar ovinos/caprinos, este gigante continua DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO EXPLENDIDO ..vivendo das esmolas oficiais, sob a égide da corrupção, violência e impunidade, etc. etc