Os grupos disseram que a meta é reverter o excesso de pastoreio implementando um protocolo sustentável de pastoreio de ovinos e atraindo mais parceiros e compradores. Pela parceria, o The Nature Conservancy fornecerá experiência científica e monitoramento aos produtores. A Patagônia Inc. disse que seu acordo de compra – a companhia é a primeira a assinar e comprar lã – encoraja os produtores a criar e colocar para pastar seus ovinos de uma forma que suporte a saúde da região em longo prazo.
A linha de produtos sustentáveis de lã da companhia estará disponível no outono. A partir de agora, cada peça única merino da Patagônia Inc., incluindo as meias merino, serão feitas com lã sustentavelmente obtidas de pastagens da Patagônia em fazendas usando o Padrão de Regeneração e Sustentabilidade de Pastagens (GRASS), que inclui metas de conservação e protocolos de controle de terras concordados pelo The Nature Conservancy e Ovis XXI.
O novo protocolo imita os padrões naturais de pastagens para vidas silvestres. Ao invés de colocar os ovinos para pastar em um lugar continuamente, os ovinos serão movidos para diferentes pastagens dependendo das condições dos pastos, encorajando mais diversidade de espécies nativas de pastos e maior cobertura do solo.
A porção argentina da Patagônia tem cerca de 160 milhões de hectares e a produção ovina é a principal atividade econômica. É também a área de maior ameaça ambiental, devido ao excesso de pastagens e subsequente erosão do solo e desertificação. A pastagem feita de forma não sustentável transformou 8 milhões de hectares em terras semelhantes ao deserto, de acordo com o The Nature Conservancy.
A reportagem é do http://www.environmentalleader.com, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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