A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 153 milhões de toneladas, com mais um recorde de produção e aumento de 2,6% ou cerca de 3,8 milhões de toneladas a mais que a safra passada (149,2 milhões de toneladas). Com relação ao último levantamento, realizado em janeiro, a produção cresceu 2,4%, o equivalente a 3,6 milhões de toneladas. Já a área de cultivo deve aumentar 3,1%, atingindo 48,8 milhões de hectares. Os números são do quinto levantamento realizado pela Conab no mês passado e divulgado nesta quarta-feira (9).
A razão do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão (56,1%), do feijão 1ª e 2ª safras (8,4%), da soja (2,8%) e do arroz (2,5%), aliada, principalmente, à menor influência do fenômeno La Niña sobre as culturas, onde a má distribuição das chuvas foi menos prejudicial à produtividade.
Entre as culturas, o algodão se apresenta com o maior volume de área. Os 56,1% a mais que na safra passada podem levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma ou seja 756 mil toneladas a mais. Anteriormente, foram colhidas 1,2 milhão de toneladas.
O feijão total vem em segundo lugar. Com o crescimento da área em 8,4%, deve chegar a 3,9 milhões de ha. A produção eleva-se em 13,6% e vai para 3,7 milhões de toneladas. A área do 1ª safra é de 1,5 milhão de ha, com uma previsão de produzir 1,7 milhão de toneladas, enquanto que o de 2ª safra tem a área de 1,6 milhão de ha e produção de 1,3 milhão de toneladas.
No caso da soja, o crescimento de 2,8% na área contribui para um volume de 24,1 milhões de ha. Já a produção tem um aumento de 2,1%, alcançando 70,1 milhões de toneladas. O grão já está sendo colhido nos estados de Mato Grosso, Goiás e Paraná.
A contribuição da área do arroz para o desempenho da safra também foi significativa. O crescimento foi de 2,5%, elevando o volume para a 2,8 milhões de ha. No caso da produção, houve um aumento de 10%, ampliando para 12,8 milhões de toneladas a safra anterior (11,6 milhões de toneladas).
O inverso ocorre com o milho. O 1ª safra tem queda de área de 0,4% ou seja 28 mil ha, devendo chegar a 7,7 milhões de ha, e a produção perde 3,6%, alcançando 32,8 milhões de toneladas. Para o milho 2ª safra, a intenção de plantio é de semear 5,4 milhões de ha (+ 3,2%), para produzir 21,65 milhões de toneladas. No milho total, a produção do cereal deverá ser de 54,5 milhões de toneladas, 2,6% menor que a safra passada que foi de 56 milhões de toneladas.
A pesquisa foi realizada por 58 técnicos, no período de 16 a 21 de janeiro, quando foram contatados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste.
As informações são da Conab, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
A razão do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão (56,1%), do feijão 1ª e 2ª safras (8,4%), da soja (2,8%) e do arroz (2,5%), aliada, principalmente, à menor influência do fenômeno La Niña sobre as culturas, onde a má distribuição das chuvas foi menos prejudicial à produtividade.
Entre as culturas, o algodão se apresenta com o maior volume de área. Os 56,1% a mais que na safra passada podem levar a uma produção de 1,9 milhão de toneladas de pluma ou seja 756 mil toneladas a mais. Anteriormente, foram colhidas 1,2 milhão de toneladas.
O feijão total vem em segundo lugar. Com o crescimento da área em 8,4%, deve chegar a 3,9 milhões de ha. A produção eleva-se em 13,6% e vai para 3,7 milhões de toneladas. A área do 1ª safra é de 1,5 milhão de ha, com uma previsão de produzir 1,7 milhão de toneladas, enquanto que o de 2ª safra tem a área de 1,6 milhão de ha e produção de 1,3 milhão de toneladas.
No caso da soja, o crescimento de 2,8% na área contribui para um volume de 24,1 milhões de ha. Já a produção tem um aumento de 2,1%, alcançando 70,1 milhões de toneladas. O grão já está sendo colhido nos estados de Mato Grosso, Goiás e Paraná.
A contribuição da área do arroz para o desempenho da safra também foi significativa. O crescimento foi de 2,5%, elevando o volume para a 2,8 milhões de ha. No caso da produção, houve um aumento de 10%, ampliando para 12,8 milhões de toneladas a safra anterior (11,6 milhões de toneladas).
O inverso ocorre com o milho. O 1ª safra tem queda de área de 0,4% ou seja 28 mil ha, devendo chegar a 7,7 milhões de ha, e a produção perde 3,6%, alcançando 32,8 milhões de toneladas. Para o milho 2ª safra, a intenção de plantio é de semear 5,4 milhões de ha (+ 3,2%), para produzir 21,65 milhões de toneladas. No milho total, a produção do cereal deverá ser de 54,5 milhões de toneladas, 2,6% menor que a safra passada que foi de 56 milhões de toneladas.
A pesquisa foi realizada por 58 técnicos, no período de 16 a 21 de janeiro, quando foram contatados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste.
As informações são da Conab, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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