"A avaliação do consumidor sobre a situação de suas finanças ainda não está boa. O caminho para uma verdadeira recuperação no ICC passa pela recuperação no mercado de trabalho", disse a economista. O ICC de maio foi calculado com base em entrevistas em mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, entre 30 de abril e 20 de maio.
Para a técnica, o mês de abril foi fortemente influenciado por uma euforia exagerada do consumidor, impulsionada principalmente pelas famílias de baixa renda. As boas notícias do mês passado, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no material de construção e em produtos da linha branca, e o anúncio do Programa de Habitação "Minha Casa, Minha Vida" explicaram o otimismo.
Em maio houve ajuste entre as expectativas do consumidor e o cenário real da economia. "Por isso, a taxa do ICC subiu menos", disse ela. Porém, houve melhora significativa em maio na avaliação do consumidor sobre o atual cenário econômico.
A analista da consultoria Tendências Ariadne Vitoriano comentou que, apesar da melhora na margem, a confiança do consumidor ainda está em um nível baixo. "Em relação ao mesmo período de 2008 (maio do ano passado), quando a economia estava aquecida, houve retração de 10,9% do ICC."
A matéria é de Alessandra Saraiva, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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