"Não defendo o abate clandestino, pois as consequências de ingestão de alimentos sem fiscalização são notórias e muito prejudiciais à saúde humana.
Porém, cair na mesma cadeia em que os bovinocultores de corte estão, baseadas nos matadouros e frigoríficos, seria um erro crucial para a ovinocaprinocultura. A principal vantagem destas duas atividades (caprinocultura e ovinocultura) é que elas, exatamente por permitirem a comercialização de produtos com valores agregados em pequena escala, viabilizam as pequenas propriedades e os pequenos agropecuaristas. Fiscalização sanitária sim, mas com responsabilidade econômico-social.
O que seria mais interessante é o governo criar vergonha e incentivar o estabelcimento de associações de produtores ou cooperativas para poder financiar as plantas industriais que teriam os produtores como donos do negócio. Fazê-los sair do amadorismo e torná-los produtores da matéria-prima de suas próprias marcas. Profissionalizar. Antes de pensar em fiscalização, pensemos em profissionalização. Um coisa virá atrás da outra."
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CARLOS AUGUSTO GARRIDO DO LAGO
Ananindeua - Pará - Pesquisa/ensino
postado em 19/07/2009
Concordo com Paulo. Não podemos deixar que a ovinocaprinocultura como "negócio" caia na clandestinidade, uma vez que, se tem mercado e demanda tem que haver uma forma de incentivo para que os pequenos produtores comercializem sua mercadoria sem cair na marginalidade.