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Consumidor está cauteloso nas compras

postado em 24/09/2008

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Apesar da confiança do consumidor ter subido em setembro, este mostra-se mais cauteloso em relação a ir às compras nos próximos meses, constatou a Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada nesta terça-feira (23) pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Apenas 13,5% dos entrevistados disseram ter expectativa de comprar mais bens duráveis daqui para frente. Outros 34% revelaram que pretendem comprar menos. A expectativa de compras de bens duráveis caiu 10,3% em relação a setembro de 2007, e teve redução de 2,5% frente a agosto.

Para o coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV, Aloisio Campelo, a incerteza sobre os rumos da economia, a alta da taxa de juros e o endividamento recente do brasileiro podem ter influenciado essa perspectiva analisada pela pesquisa.

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) teve alta de 6,2% em setembro, ao passar de 108,2 para 112,7 pontos. O índice havia crescido 4,2% em agosto. Em relação a setembro de 2007, o índice volta a apresentar alta --de 3,4%-- após três meses de resultados negativos nesta base de comparação.

Campelo disse que o arrefecimento da inflação, aliado ao bom momento do mercado de trabalho, foi determinante para que o índice apresentasse essa elevação. Mesmo assim, lembrou, a confiança do consumidor ainda está em patamar abaixo do que foi verificado até o fim do primeiro trimestre deste ano.

A avaliação do mercado de trabalho é a melhor da história da pesquisa. Questionados se está difícil encontrar emprego, 65,2% responderam que sim. Outros 7,4% disseram que está fácil conseguir trabalho. O índice que mede a satisfação com o mercado atual subiu 126,9% em relação a setembro de 2007, e 28,7% frente a agosto.

A confiança do consumidor melhorou principalmente na população com renda menor. Segundo Campelo, isso aconteceu devido à desaceleração dos preços dos alimentos, que vinham puxando a inflação anteriormente.

A pesquisa foi realizada entre 1º e 19 de setembro. Aloisio Campelo ressaltou que boa parte dela foi feita antes de a crise no sistema bancário americano se intensificar. Por isso, ainda não se tem certeza se o recente cenário realmente afetou a expectativa do brasileiro. Mesmo assim, há indícios que as questões externas não vêm tendo tanto peso assim.

"Há um componente de incerteza, que não tende a provocar um desabamento das expectativas. Parece que o consumidor vem sendo afetado por questões internas mesmo", completou.

A reportagem é de Cirilo Junior para a Folha Online, resumida e adaptada pela equipe AgriPoint.

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