O coordenador de contas nacionais do instituto, Roberto Olinto, destacou a importância do 'casamento' entre investimentos e consumo para definir "uma qualidade de crescimento importante" da economia em 2007. Mas o consumo foi o que mais pesou nos resultados. O peso do consumo das famílias é de 60,9% e o dos investimentos, somado à variação de estoques, é de 17,9%. O consumo das famílias cresceu 6,5% e os investimentos 13,4%.
No caso do consumo familiar, o crescimento foi puxado pelo aumento de 3,6% da massa salarial real no período e pela expansão nominal de 28,8% no saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para pessoas físicas. Segundo a gerente de contas trimestrais do IBGE, Rebeca Palis, também contribuíram para o aumento do consumo a queda da taxa básica de juros (Selic) e o crescimento das importações.
As informações são de Jacqueline Farid e Adriana Chiarini, da Agência Estado.
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