Do lançamento do primeiro Plano Agrícola e Pecuário, realizado em 2010/2011, até o atual, vigente até junho de 2013, houve um aumento de 555% na adoção das tecnologias previstas no ABC, tais como a recuperação de pastagens degradadas, sistema plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta, florestas plantadas, entre outras.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agriculta, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha, o número de contratos cresce a cada ano safra e, dessa forma, será possível cumprir até 2020 o compromisso, assumido pelo Governo na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-15), de reduzir as emissões de GEE entre 36,1% e 38,9%.
O Plano ABC teve inicio em 2011 e já acumula aproximadamente 15 mil contratos firmados com produtores rurais. O montante de recursos já utilizados, a partir de 2010, medidos até abril de 2013, já somam R$ 4,6 bilhões de reais.
O setor agrícola, em função de suas características e sensibilidade, é extremamente vulnerável às prováveis mudanças climáticas, distinguindo-se dos demais setores no que se refere ao tratamento do tema. O ABC tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis para o campo, de forma a reduzir as vulnerabilidades do setor.
O programa de crédito tem sido difundido no país, também, por intermédio dos Grupos Gestores Estaduais (GGEs), mediante a realização de eventos técnicos e dias de campo. Já foram capacitadas mais de 8,9 mil pessoas, sendo que 70% são profissionais das áreas técnicas.
As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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