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Cordeiro abatido no Mercosul será certificado

postado em 15/03/2007

2 comentários
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Foi firmada uma parceria entre a Associação de Produtores Herval Premium e o frigorífico Mercosul, de Bagé (RS). O acordo prevê a avaliação, por técnicos da associação, de todas as carcaças de cordeiro que entrarem na indústria. As avaliações tiveram início no dia 20 de fevereiro.

A carne que atender às exigências de qualidade receberá a marca certificada Herval Premium. Além disso, o acordo estipula o fornecimento de, pelo menos, 350 cordeiros certificados por mês ao frigorífico. "O número de cordeiros fornecidos mensalmente poderá aumentar para 500 ou até mil depois de um período experimental de 60 dias", explicou o gerente-executivo da Herval Premium, Clóvis Ávila.

De acordo com a Agência de Notícias do Sebrae, a Herval Premium reúne 150 produtores de sete municípios da região sul do estado (Pelotas, Pedras Altas, Herval, Jaguarão, Capão do Leão, Pedro Osório e Pinheiro Machado). A associação é atendida pelo programa 'Juntos para Competir', desenvolvido pelo Sebrae estadual, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).

Segundo o gestor do Pólo de Bovinocultura e Ovinocultura do Sebrae Sul, Guilherme Cauduro, a avaliação da carne observará a carcaça a partir de critérios como idade, peso e acabamento (quantidade de gordura). "Os cordeiros devem ser dente de leite (com peso entre 12 e 18 quilos) e índice de acabamento entre três e três meio, numa escala que vai de um a cinco", explicou, lembrando que o Sebrae ofereceu consultorias à Herval Premium para tornar a marca mais atrativa e para avaliar a potencialidade da parceria. "O fato de a marca ser conhecidíssima contribuiu decisivamente para o estabelecimento da parceria", observou.

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Comentários

Adi Kozerski

Porto dos Gaúchos - Mato Grosso - Consultoria/extensão rural
postado em 16/03/2007

Estamos trabalhando a cadeia produtiva de Ovinos no MT, atraves da OVINOMAT, filiada a ARCO, formando Núcleos por todos os municipios do estado e esperamos com isso, em breve, assegurarmos parcerias idênticas, com instituições, grandes consumidores internos e externos.

Mas sabemos que essa atividade está totalmente dependente de organização e trabalhos na mudança de conceitos de qual carne é ideal para consumo. Isso que está comecando aí, é uma das atitudes que julgo de extrema importância: mostrar ao consumidor que o cordeiro nao é ovelha, e sim um produto com características muito superiores. E através desta mudança de conceito, conseguiremos a mudança de hábito e o aumento de consumo interno estará assegurado.

Adí Kozerski
Téc. em Agrop.
Pres. da OVINOPORTO - Núcleo de Criad. de Ovinos de Porto dos Gaúchos/MT

Fernando Beccon Nerva

Pelotas - Rio Grande do Sul - Revenda de produtos agropecuários
postado em 16/03/2007

Vejo com certo receio esta aliança. Apesar de a capacidade de entrada de animais para abate ter aumentado, e do frigorífico possuir SIF, o que permite a comercialização da carne de cordeiro em centros de maior poder aquisitivo, o preço pago ao produtor baixou para R$ 4,50-R$4,55/kg de carne fria.

Se o frigorífico pagar melhor, com certeza terá condições de servir de base para o incremento da produção de cordeiros. Além disso com esta aliança, a cabanha Alice, de Carlos Timmers, que tem uma boa penetração na rede Zaffari, ficou sem produto dos associados ao Herval Premium.

Outros frigoríficos que estão entrando na comercialização de cordeiros poderão canalizar a oferta dos excelentes cordeiros produzidos na região de Herval, Pedras Altas, Jaguarão, Arroio Grande, Pelotas, Santa Vitória, e a escala de fornecimento para o Mercosul, com os preços praticados atualmente, se esvaziar.

Para o profissionalismo da cadeia se sedimentar, e diminuir o abate clandestino de cordeiros, é fundamental que o frigorífico remunere melhor.

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