Os recursos para custeio e comercialização chegaram a R$ 44,8 bilhões, beneficiando também produtores que lançaram mão de linhas de crédito para estocagem. "Para a comercialização, na safra atual, já foram aplicados mais de R$ 14,7 bilhões, representando crescimento de, aproximadamente, 40% em relação ao ciclo anterior", observa o coordenador-geral de Análises Econômicas do Deagri, Marcelo Guimarães.
Do total de R$ 14,7 bilhões para a comercialização, R$ 6,6 bilhões foram concedidos por meio de Empréstimo do Governo Federal (EGF). A Linha Especial de Crédito (LEC) responde por R$ R$ 628,5 milhões do total destinado ao reforço da comercialização de café, milho, lã, mel, carne suína e frutas.
Dos R$ 54,2 bilhões programados para custeio e comercialização a juros controlados, foram empregados R$ 35 bilhões, crescimento de 18% em relação ao mesmo período da safra passada.
Entre julho de 2009 e março de 2010, o crédito concedido pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa) foi de R$ 330 milhões, cinco vezes mais do que o volume empregado no mesmo período do ciclo agrícola. "Esses números comprovam o forte interesse que o programa vem despertando mais recentemente nos bancos e produtores rurais", segundo Marcelo Guimarães.
A utilização de recursos do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural) superou R$ 2,2 bilhões, incluindo custeio e investimento, entre julho de 2009 e fevereiro de 2010. O programa é destinado ao produtor de médio porte, que foi beneficiado com quase cinco vezes mais recursos do que no mesmo período da safra 2008/2009.
As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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