Segundo a presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Estado de Minas Gerais (Accomig), Aurora Maria Guimarães Gouveia, a entidade tem 150 produtores registrados, mas a procura por treinamentos é crescente.
Atividade em expansão
"Minas Gerais foi o primeiro Estado a instituir a caprinocultura leiteira, há 38 anos, e é o maior produtor da região Sudeste do Brasil. A partir do momento que a lei foi promulgada, o agricultor teve condições de crescer. Tanto o número de rebanhos quanto o de produtores dispostos a começar o negócio estão aumentando", ressalta Gouveia.
O núcleo regional da Caprileite Accomig em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, trabalha em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) no levantamento de dados para implantar uma indústria comunitária familiar à base de leite de cabra na cidade ou em Poté, na mesma região.
Indústrias
"Ainda não temos frigoríficos adequados para abate, por isso a carne precisa ser processada em outros estados, o que gera despesas, em função dos impostos. A produção de leite pode aumentar entre 40% e 50%, mas precisamos que o governo estimule indústrias de abate para estipularmos o aumento na produção de carne", salienta a presidente da Associação.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) já recebeu três pedidos de registro de pequenas indústrias. Duas destinadas a trabalhar com leite de ovelha, em Itapecerica, no Centro-Oeste, e em Jaboticatubas, na região Central; e uma em Itabirito, na mesma região, para processamento de leite de cabra.
As informações são do Hoje em Dia MG, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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