Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Região de Itapetininga (Accori), Jaime de Oliveira Filho, o rebanho de matrizes paulistas precisa crescer das atuais 500 mil cabeças para 4 milhões para atender a demanda. "Vamos levar de 5 a 8 anos", projetou em reportagem de José Maria Tomazela para o suplemento Agrícola do O Estado de S. Paulo.
No início de julho, o preço do cordeiro no ponto de abate estava cotado entre R$ 3,20 e R$ 3,50 o quilo. O custo de produção era calculado entre R$ 1,30 e R$ 1,50/quilo, o que representa ganho superior a 100%.
Não é para menos que quem está no ramo comemora. Como o criador Fernando Fabrini, que tem um haras e resolveu investir na ovinocultura. "Tudo o que produz, vende e os compradores vêm bater na minha porteira", contou. "O consumo de carne ovina cresceu 30% nos dois últimos anos. Só não foi mais por falta do produto. É um mercado muito promissor", garante.
Greralmente, a carne importada é de qualidade inferior à das espécies com aptidão para carne, visto que é originada do abate de animais criados para a obtenção de lã.
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