Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Crise leva à queda nos mercados de lã

postado em 19/11/2008

Comente!!!
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

A lã não está livre dos fortes movimentos de baixa que vêm ocorrendo nas commodities a nível internacional. Na Austrália, principal referência do setor, o Indicador de Mercados Oriental (IME) baixou em 30% até agora na safra, iniciada em julho passado. O preço está em torno de US$ 6 por quilo de lã base limpa em outubro, ficando em níveis similares aos registrados dois anos atrás.

Na safra de 2006/07, ocorreu um importante ajuste de alta nos mercados de lã internacionais, influenciado, entre outros fatores, pela forte queda do estoque australiano. Em termos médios, o IME passou de um nível de US$ 5,5 para US$ 8 ao finalizar o ciclo. Posteriormente, a safra de 2007/08 se caracterizou por apresentar preços firmes e estáveis durante todo seu curso, em níveis que oscilaram entre US$ 8 e US$ 9. Diferentes fatores influenciaram a favor e contra para manter estável o mercado ao longo deste período.

Finalmente, a situação atual, tendo transcorrido somente parte da safra de 2008/09, marca um forte decréscimo nas cotações do Indicador, voltando-se aos níveis existentes antes da forte recuperação mencionada.

A incerteza gerada pela crise financeira mundial e sua influência na confiança do consumidor pautam a dinâmica atual do mercado, com desaceleração e cautela da demanda do produto final, que se transfere ao resto dos elos da cadeia.

Outro fator de incidência neste momento são os ajustes cambiais que realizam os diferentes países exportadores para enfrentar a queda dos preços de seus principais produtos de exportação. Neste caso, a Austrália tem desvalorizado sua moeda em mais de 40% desde julho passado, de forma que o preço da lã que o produtor recebe em moeda local mantém seu nível desde o começo da safra.

No mercado uruguaio, é muito escasso o nível de operações comerciais concretizadas, refletindo a situação internacional e a forte baixa nos principais mercados de lã do mundo. A incerteza e cautela caracterizam o ânimo dos diferentes operadores do setor. Os poucos negócios concretizados refletem importantes baixas nos diferentes tipos de lã comercializados no Uruguai, ainda que a limitada magnitude de negócios impossibilita falar de novas referências.

Nas lãs finas e superfinas, as referências australianas que operam no acordo local do Projeto Merino Fino marcam baixas anuais de 16% e 29% para lãs 19 e 20 micra, respectivamente, desde que começou a funcionar o acordo comercial em setembro passado.

A reportagem é do El País, traduzida e adaptada equipe FarmPoint.

Avalie esse conteúdo: (e seja o primeiro a avaliar!)

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade