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Diferenciação da carne de cordeiro

postado em 23/01/2014

1 comentário
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O crescimento da ovinocultura de corte - a chamada ovelha-carne, em substituição à ovelha-lã - no Rio Grande do Sul está exigindo das autoridades do setor e dos próprios criadores e frigoríficos maior investimento em estratégias de diferenciação da carne de cordeiro.

É um produto diferente, novo, com qualidades especiais, mais rápido de produzir, cuja demanda está aumentando, mas que ainda precisa ser melhor qualificado. A cadeia produtiva e de comercialização terá que ser melhor organizada, não só para garantir remuneração ao produtor, mas rendimento nos frigoríficos, presença contínua no varejo e qualidade ao consumidor.

A Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, tinha projetos neste sentido, como o do Cordeiro Alto Camaquã, mas, ultimamente, não se falou mais no assunto. Também há o Cordeiro Herval. Na Fronteira-Oeste, onde estão os maiores rebanhos ovinos, não se fala em mais técnica e tecnologia na produção.

O passo inicial poderia ser o censo ovino, pois os números do rebanho são contraditórios. De acordo com a Secretaria da Agricultura, o Estado tinha, em 2009, 3.439.103 animais (já teve 13 milhões), criados por 37.855 proprietários, em 39.512 propriedades. Mas a declaração anual do rebanho, prevista em lei, é feita pelos proprietários, e está sujeita a incorreções.

As informações são do Jornal do Comércio-RS, adaptadas pelo FarmPoint.

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Comentários

José Rocha

Santa Maria - Rio Grande do Sul - Pesquisa/ensino
postado em 30/01/2014

Boa Tarde: Realmente a avaliação e remuneração da carne de cordeiro deve ser diferenciada. A qualidade e maciez deste produto é apenas algumas dos ganhos referentes. O problema é realmente a falta de poder financeiro da população geral, a qual ainda acha caro valores de mercado, que porém não são repassados ao produtor sério e correto que não está incluído na falha de informações sobre o rebanho de sua propriedade. Em relação as associações e grupos acho válido que bem estruturados e com uma assistência técnica correta, pois se pensa muito na comercialização e não na produção dos animais.

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