É um produto diferente, novo, com qualidades especiais, mais rápido de produzir, cuja demanda está aumentando, mas que ainda precisa ser melhor qualificado. A cadeia produtiva e de comercialização terá que ser melhor organizada, não só para garantir remuneração ao produtor, mas rendimento nos frigoríficos, presença contínua no varejo e qualidade ao consumidor.
A Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, tinha projetos neste sentido, como o do Cordeiro Alto Camaquã, mas, ultimamente, não se falou mais no assunto. Também há o Cordeiro Herval. Na Fronteira-Oeste, onde estão os maiores rebanhos ovinos, não se fala em mais técnica e tecnologia na produção.
O passo inicial poderia ser o censo ovino, pois os números do rebanho são contraditórios. De acordo com a Secretaria da Agricultura, o Estado tinha, em 2009, 3.439.103 animais (já teve 13 milhões), criados por 37.855 proprietários, em 39.512 propriedades. Mas a declaração anual do rebanho, prevista em lei, é feita pelos proprietários, e está sujeita a incorreções.
As informações são do Jornal do Comércio-RS, adaptadas pelo FarmPoint.
José Rocha
Santa Maria - Rio Grande do Sul - Pesquisa/ensino
postado em 30/01/2014
Boa Tarde: Realmente a avaliação e remuneração da carne de cordeiro deve ser diferenciada. A qualidade e maciez deste produto é apenas algumas dos ganhos referentes. O problema é realmente a falta de poder financeiro da população geral, a qual ainda acha caro valores de mercado, que porém não são repassados ao produtor sério e correto que não está incluído na falha de informações sobre o rebanho de sua propriedade. Em relação as associações e grupos acho válido que bem estruturados e com uma assistência técnica correta, pois se pensa muito na comercialização e não na produção dos animais.