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Dilma adota tom conciliador para área agrícola

postado em 03/01/2011

5 comentários
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A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, adotou em seu primeiro discurso após a posse um tom conciliador em relação aos empreendimentos de várias atividades econômicas. Com a agricultura não foi diferente, evitando conflitos entre negócios empresariais e familiares e também do campo com o meio ambiente. "O apoio aos grandes exportadores não é incompatível com o incentivo à agricultura familiar e ao microempreendedor", disse.

Os assuntos ligados ao setor rural foram citados em nove parágrafos de seu primeiro pronunciamento. "Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento é preciso garantir a estabilidade dos preços e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo de nossa economia, facilitando a produção e estimulando a capacidade empreendedora de nosso povo, da grande empresa até os pequenos negócios locais, do agronegócio à agricultura familiar."

A presidente também enfatizou a necessidade de valorização do desenvolvimento regional e citou que é preciso dar condições à produção agrícola do Centro-Oeste. "Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa", afirmou.

Em relação às exportações, Dilma destacou que a competitividade da agricultura e da pecuária "merecerá toda nossa atenção" e salientou que essas áreas fazem do Brasil um grande exportador de produtos de qualidade para todos os continentes. Ela também disse que o País não fará concessões ao protecionismo dos países ricos.

Ambiente

A presidente mencionou ainda a produção de etanol como fonte de energia limpa. Segundo ela, o combustível proveniente da cana-de-açúcar contará com "grande incentivo" no novo governo, assim como fontes alternativas: biomassa, eólica e solar.

"Somos e seremos os campeões mundiais de energia limpa", previu. "Uma nação em que a preservação das reservas naturais e das suas imensas florestas, associada à rica biodiversidade e à matriz energética mais limpa do mundo, permitem um projeto inédito de país desenvolvido com forte componente ambiental."

A matéria é de Célia Froufe, publicada na Agência Estado, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

Evándro d. Sàmtos

Guarulhos - São Paulo - Revenda de produtos
postado em 03/01/2011

Apenas nos cabe esperar para ver no que,de fato,vai dar este governo.

A atual presidenta (como ela própria chamou-se),se for uma continuidade,para o nosso setor será um grande perigo,visto a concentração,extremamente DELETÉRIA,fomentada por seu antecessor,por intermédio do BNDEs.

Não podemos esquecer que o maior player mundial do seguimento das proteínas, a multinacional tupiniquim, foi uma das principais doadoras para campanha de nossa atual presidenta, e que esta é do mesmo partido do antecessor, e que é assessorada por pessoas do partido daquele que a antecedeu,pessoas cujas quais, nos dão medo só de lembrar de suas intimidades com o poder,pessoas de apetite ávido e sem fim,pelo poder e pelo dinheiro.

O poder "oculto" é que deve ser temido e vigiado,toda atenção é pouca.

Dos bilhões emprestados pelo BNDEs, mais de 10% foram para empresas frigoríficas, mas apenas três foram às beneficiadas, sendo uma delas demasiadamente, com mais de 40% dos R$18.500.000,00 em seus cofres, e usando-os de forma vilipendiosa.

Cabe, ainda, lembrar que a principal tomadora de recursos públicos,continua de pires na mão, é um verdadeiro saco sem fundo,quanto mais recebe mais pede, incrível a cara de pau!

Nós do setor merecemos saber o que será desta empresa sem a muleta do BNDEs, desejamos saber se esta é auto sustentável,se tem,realmente,competência para se manter estabelecida.

As empresas em recuperação do setor são prova dos malefícios dos empréstimos concentrados, que apenas fortalece algumas empresas, de alguns eleitos, sabe-se lá com quais interesses.

Faço votos que a nossa nova presidenta seja ética,moral, e que não se perca em meio a tantas ofertas espúrias,desonestas, de interesses menores e pessoais.

Que os interesses do BRASIL e do POVO brasileiro falem mais alto, e sejam respeitados na integra.

Saudações,

EVÁNDRO D. SÀMTOS.

marcelo erthal pires

Belém - Pará - Produção de leite
postado em 03/01/2011

Sim !

Mas não é só de Agricultura familiar e Micoemprendedores, existe uma Agropecuária de Escala, que realmente faz a riqueza deste País, e de que forma seram estimulados à produzir mais alimentos e a custos mais baixos, se começar
pelas estradas de escoamento da produção era um ótimo ponto de partida; junto com a flexibilização do Código Florestal ao projeto de lei do Aldo Rabelo.

Para iniciar um plano de ações positivas, do novo governo.

atenciosamente..................................................................marcelo

wiliam contelli

Tupã - São Paulo - Revenda de produtos
postado em 03/01/2011

mais incentivos para a cana de açucar.....vou para de cria boi e meu amendoim e plantar cana. desse jeito o boi no estado de sao paulo vai acabar de vez.

Carlos Eduardo Costa Maria

Anhembi - São Paulo - Instituições governamentais
postado em 05/01/2011

Acrdito,independente, de qualquer partido, nenhum governo poderá ignorar a importância do agronegócio nacional na geração de riquezas ao Brasil e como a meta deste governo que se inicia nas palavras da Presidenta é colocar o país na quinta economia global,precisará contar muito e dispensar grande atenção aos nossos agricultores e pecuaristas que até o momento são responsáveis em grande parte pelo recorde das exportações brasileiras.

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