“É um programa de retomada para quando a seca passar, porque não basta chover. A gente vai ter que recuperar o rebanho. O governo federal está atento a isso. Só não posso recuperar o rebanho quando ainda tem seca, se não vai morrer outra vez. Mas eu quero assegurar ao agricultor, ao pequeno proprietário, àquele que teve sua cabrinha morta, o seu bodinho, o seu boizinho, que o governo federal vai recompor isto”, disse a presidenta.
A presidenta disse que o programa de distribuição de sementes selecionadas pela Embrapa, que já tinha sido iniciado quando a seca se intensificou, será retomado após a seca. Os pequenos produtores também serão estimulados a armazenar alimentos para suas criações, com um programa para construção de silos.
“Nós vamos ser capazes de enfrentar a seca aqui no Nordeste garantindo as mesmas oportunidades que tem no Sul e no Sudeste na área da educação universitária, formação técnica e educacional e tudo o que é mais moderno na área de agricultura”, disse Dilma em visita para conhecer os dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano, considerada a maior obra de infraestrutura hídrica do estado.
De acordo com o governo, mais de 1 milhão de pessoas serão beneficiadas pela obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já foram investidos R$ 1 bilhão no canal, que leva água do Rio São Francisco para consumo humano e animal, e para agricultura aos municípios de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. O projeto prevê que, quando a obra estiver pronta, 42 cidades serão beneficiadas. A primeira etapa já tem 65 quilômetros concluídos. O canal, localizado a 304 quilômetros de Maceió, terá 250 quilômetros de extensão, divididos em sete trechos.
A reportagem é da Agência Brasil, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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